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COPA DO MUNDO FEMININA

Copa do Mundo: quantos jogos em Salvador e o que vai mudar na Fonte

A Fifa divulgou as primeiras informações sobre mudanças na estrutura da Fonte Nova para a Copa do Mundo Feminina de 2027

Por Marina Branco

13/05/2025 - 15:23 h
Rhiannon Martin e Valesca Araújo, da Fifa
Rhiannon Martin e Valesca Araújo, da Fifa -

Fonte Nova, Salvador e Brasil - todas as atenções já estão voltadas para a Copa do Mundo Feminina da FIFA, que teve o país da Canarinha escolhido pela primeira vez como sua sede em 2027. Nos bastidores, as movimentações já estão a todo vapor, com previsões, visitas e vistorias nos oito estádios que receberão jogos do torneio.

Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo receberão, junto com Salvador, as 64 partidas disputadas pelas 32 seleções participantes. Na Bahia, o estádio-sede será a Fonte Nova, maior arena do Norte e Nordeste do país e única das duas regiões a sediar competições internacionais, incluindo a Copa do Mundo masculina de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

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Em 2014, foram seis jogos da Copa masculina na Fonte. Dessa vez, a expectativa é de no mínimo cinco partidas, incluindo a possibilidade de que a própria Seleção Brasileira jogue em Salvador.

O calendário de partidas está sendo desenvolvido pela Fifa, bem como a seleção do estádio que receberá cada uma. Quanto à amarelinha, a dúvida demorará um pouco mais - só após o sorteio no final de 2026 os estádios que receberão jogos do Brasil serão divulgados.

Ao que tudo indica, no entanto, a Fonte Nova tem tudo para receber qualquer tipo de jogo em sua estrutura. A primeira visita de vistoria da Fifa em Salvador, quinta cidade analisada, foi realizada nesta terça-feira, 13, compondo um quadro detalhado de visitas feitas pela equipe da federação, convidados e imprensa em todas as áreas de competição.

Rhiannon Martin e Valesca Araújo, da Fifa
Rhiannon Martin e Valesca Araújo, da Fifa | Foto: Shirley Stolze | Ag. A TARDE

Cultura de Copa do Mundo

A escolha de Salvador como sede foi, ao mesmo tempo, detalhada e muito simples. Para selecionar os locais de jogos, a Fifa considerou aspectos como hotelaria, transporte, centros de treinamento disponíveis e, é claro, a estrutura do estádio principal, priorizando arenas que já tinham experiência em eventos Fifa e por isso precisariam de menores intervenções.

Apesar de ser o caso da Fonte, a head de competições e serviços da Copa do Mundo Feminina da Fifa Brasil, Valesca Araújo, garante que não foram esses os únicos fatores analisados. “É o que eu tenho que tentar explicar para eles (os líderes estrangeiros da Fifa), que a magia da Bahia conquista tudo”, comenta.

“Eles estão experimentando agora, mas Salvador tem o esporte, o futebol, muito forte. Tem toda essa história que foi levada em consideração, é o conjunto da obra”, completa.

Para Rhiannon Martin, chefe do departamento da Copa do Mundo Feminina, foi justamente a cultura soteropolitana o principal motivo da escolha. “O mais importante para nós é a cultura do futebol, a história de Salvador é muito importante”, afirma.

Rhiannon Martin e Valesca Araújo, da Fifa
Rhiannon Martin e Valesca Araújo, da Fifa | Foto: Shirley Stolze | Ag. A TARDE

O que muda na Fonte?

Apesar de já ter vivido eventos Fifa, cada grande torneio que chega à Fonte tem suas especificidades, e em 2027 não será diferente. Saindo da rotina de jogos de Brasileirão, Baianão, Copa do Brasil e Libertadores que tem vivido, a Fonte Nova precisará fazer algumas adaptações para o mundial, mas sem grandes modificações.

De acordo com Valesca, o projeto será feito com o “mínimo investimento necessário”, já que a arena é considerada preparada para recepcionar o evento. “A Fifa já dividiu com a Fonte as necessidades da Copa, e todas serão cumpridas, até porque a própria arena já tem um projeto de remodelação e melhorias na estrutura”, conta.

“Melhorias sempre vão ter, mas serão adaptações muito sutis. A gente já fez essa escolha dos estádios pensando em trabalhar com a capacidade dos lugares como eles estão. A ideia é ter o mínimo possível de intervenções e investimentos em estruturas que se perderiam posteriormente”, completa.

Uma das modificações que mais serão sentidas pelo público que tem costume de frequentar a Fonte são as cadeiras do setor norte. Usualmente deixada sem assentos para abrigar a torcida organizada do Bahia, a área receberá novamente as características cadeiras verde-água, seguindo o padrão dos eventos da Fifa.

Arena Fonte Nova
Arena Fonte Nova | Foto: Shirley Stolze | Ag. A TARDE

O restante da estrutura, no entanto, será mantida. O camarote usado em jogos do Bahia continuará de pé, e o espaço abaixo dele, que na Copa do Mundo de 2014 recebeu uma arquibancada móvel para aumentar a capacidade do estádio, não será modificado.

Entrando no campo, a grama da Fonte Nova foi avaliada pela Fifa como um gramado vivo e em boas condições. No entanto, a vistoria oficial acontecerá mais perto dos jogos, com especialistas da organização avaliando possíveis melhoras na grama dos estádios e centros de treinamento da Copa.

Quanto ao Bahia, que costuma utilizar mais frequentemente a Fonte Nova, a expectativa é de apoio em relação a centros de treinamento, conversa que já aconteceu entre a Fifa e o clube. Um dos CTs é, inclusive, o Barradão, estádio do Vitória, que já foi selecionado para receber treinos da Copa.

Outros centros de treinamento ainda estão em aberto, com visitas feitas na Praia do Forte e no interior da Bahia para considerar novos locais e canal de contato aberto com a Fifa para análise de locais interessados em receber treinos de seleções.

A Copa do Mundo Feminina da Fifa acontecerá de 24 de junho a 25 de julho de 2027, marcando a primeira edição da competição disputada em um país da América do Sul.

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Tags:

copa do mundo FIFA seleção brasileira

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