De vice em 2024 a 16º em 2025: a queda de Vini Júnior na Bola de Ouro

Em 2024, Vinícius Júnior vivia o auge de sua carreira. Depois de uma temporada memorável com a camisa do Real Madrid, marcada por gols decisivos, assistências importantes e uma consistência que o colocou no topo das estatísticas ofensivas da Europa, o brasileiro que realizou o sonho de "fazer todo brasileiro torcer por ele" terminou como vice-colocado na Bola de Ouro, ficando atrás apenas de Rodri, do Manchester City.

A premiação foi tida como injusta para a grande maioria dos brasileiros - e, agora, o país lida com uma queda sem precedentes do ídolo na Bola de Ouro. Se no ano passado Vini foi segundo no Ballon D'or e primeiro no The Best Fifa, neste ano ficou em décimo sexto no ranking da premiação de melhor do mundo.

Vinícius despencou para a 16ª colocação em uma temporada que não teve grandes títulos para Brasil ou Real Madrid. Enquanto o clube perdeu os três títulos nacionais para o maior rival e foi eliminado precocemente da Champions League em relação a outras edições, a Seleção Brasileira penou para se classificar para a Copa do Mundo, conseguindo a pior classificação de sua história.

Enquanto isso, a concorrência foi implacável. O prêmio ficou com Dembelé, campeão da Champions pelo Paris Saint-Germain, seguido de Lamine Yamal, estrela do Barcelona, maior rival do Real de Vini. Além dos dois, se destaca um brasileiro acima de Vini na lista - Raphinha, também do Barça, que apareceu em quinto lugar.

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Os incômodos de um país que se sentia injustiçado com um segundo lugar no ano passado só cresceram com o quinto lugar do favorito na nova edição e a queda do antigo The Best para fora do top 15 da premiação.

Com os resultados, a última Bola de Ouro entregue a um brasileiro na história segue sendo a de Kaká no ano de 2007, há dezoito anos atrás (e no ano que nascia o mais novo vice do troféu mais cobiçado do futebol).