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Defesa de Robinho vai ao STF e pede que ordem de prisão seja suspensa
Na quarta-feira, o STJ validou a sentença de estupro da Justiça italiana
![O pedido da defesa de Robinho é para evitar uma prisão imediata](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1260000/1200x720/Defesa-de-Robinho-vai-ao-STF-e-pede-que-ordem-de-p0126316500202403210940-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1260000%2FDefesa-de-Robinho-vai-ao-STF-e-pede-que-ordem-de-p0126316500202403210940.jpg%3Fxid%3D6153102%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721251044&xid=6153102)
A defesa do ex-jogador Robinho protocolou um pedido de habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) para suspender a ordem de prisão imediata do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que na quarta-feira, 21, validou a sentença de estupro da Justiça italiana, que condenou Robinho a 9 anos de prisão.
O pedido da defesa de Robinho é para evitar uma prisão imediata até que o STF julgue os recursos contra a decisão do STJ. No pedido de habeas corpus, os advogados do ex-jogador afirmam que existe "grande plausibilidade jurídica" de que o STF reverta a decisão.
"A decisão tomada [pelo STJ] está sujeita a recursos, como embargos de declaração e recurso extraordinário, sendo claro que o tema envolve debate de relevantes temas constitucionais, como o tema da não possibilidade de extradição do cidadão brasileiro nato", diz a defesa.
Conforme a decisão do STJ, Robinho deverá cumprir no Brasil a pena de nove anos de prisão, imposta na Itália, por estupro coletivo de uma jovem. Relator do caso, o ministro Francisco Falcão votou a favor da sentença, com o argumento de que negar a transferência de pena poderia acarretar em problemas diplomáticos entre o Brasil e a Itália.
"Defender que não se possa executar aqui a pena imposta em processo estrangeiro portanto é o mesmo que defender a impunidade do requerido pelo crime praticado", afirmou.
O crime ocorreu em uma boate de Milão em 2013, mostram os autos do processo. A condenação de Robinho foi confirmada em três instâncias na Itália e transitou em julgado, ou seja, não há mais recursos possíveis no Judiciário italiano.
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