CAMPEONATO BAIANO
Treinador do Bahia avalia derrota no Baianão: "Ansiedade no último passe"
Esquadrão foi derrotado por 1x0 pelo Atlético de Alagoinhas nesta quinta-feira
Por Beatriz Amorim
Em estreia na Arena Fonte Nova em 2025, o Bahia recebeu o Atlético de Alagoinhas pela segunda rodada do Campeonato Baiano, nesta quinta-feira, 16, e perdeu pelo placar de 1x0. Ainda conta com um elenco alternativo, o Tricolor não venceu na competição e soma apenas um ponto.
Na primeira rodada, o tricolor havia ficado no empate em 0x0 contra o Jacuipense. Com dois jogos somados, o Bahia ainda não balançou as redes, ponto de atenção do treinador Leonardo Galbes em entrevista coletiva.
"Acho que a gente até chegou com uma certa qualidade perto da área, perto da área do adversário, mas, talvez, por conta da ansiedade, na hora do refino, na hora do momento final, nos sobrou um pouquinho de ansiedade. É natural, é normal depois de um jogo tão pesado no domingo, fisicamente falando, e de tão pouco tempo para descansar. Para mim, o ponto crucial foi o refino no último momento", avaliou o comandante da equipe.
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O treinador foi questionado sobre a escolha de estilo de jogo e as substituições. Galbes disse que o resultado condiciona esse tipo de avaliação, mas garantiu a importância para o desenvolvimento desses atletas mais jovens.
"Pensando em desenvolvimento, que foi algo que a gente conversou até na última partida, é importante que esses jogadores mais jovens, sub-20, sub 17, vivenciem esse momento, de atuar tão próximo", disse o comandante.
"É coerente para mim, essa alternância de ritmo. É coerente para mim, ter atacantes na frente que possam, num determinado momento, quebrar um bloco adversário, acelerar. Eu não preciso ter 11 jogadores de ritmo alto na equipe para ter ritmo", opinou Galbes.
O treinador também foi questionado sobre um possível nervosismo do elenco em jogar com uma Arena Fonte Nova com mais de 10 mil torcedores. Em resposta, Galbes concordou sobre a pressão, mas garantiu que faz parte do desenvolvimento.
"Eu acho que existe um componente de tensão quando você representa a equipe principal do seu clube. Agora eu acho que a gente não pode caminhar para o lado de dizer que a torcida pressionou, que a torcida atrapalhou. Eu acho que faz parte do processo de desenvolvimento de cada um desses jovens vivenciar a torcida do Bahia. Uma pena a gente não conseguir brindar os nossos torcedores com os três pontos que nós gostaríamos", finalizou.
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