PROCESSO
Ex-Bahia tem passagem apagada por clube da Série C e exige R$ 1 milhão
Atleta processou o CSA para cobrar rescisão contratual

Por João Grassi

O zagueiro Jackson, que jogou no Bahia entre 2016 e 2019, acionou a Justiça do Trabalho para cobrar rescisão contratual, salários atrasados e irregularidades no recolhimento do FGTS em sua passagem pelo CSA, onde nem entrou em campo. De acordo com o portal TNH1, ele reivindica também auxílio-moradia e direitos de imagem.
Conforme a reportagem, o valor da causa é de R$ 1.062.583,92 e a Justiça já declarou extinto o contrato de Jackson, que estaria negociando com o Mixto-MT. A rescisão do zagueiro, inclusive, foi publicada no BID da CBF na terça-feira, 28. O vínculo com o Azulão tinha validade até 30 de abril de 2026.
Ainda segundo o site, Jackson recebia salário de R$ 27.500, além de R$ 27.500 em direito de imagem e outros R$ 5.000 de auxílio-moradia. A defesa do ex-Bahia alega que o clube não recolheu o FGTS desde agosto de 2025, tendo feito apenas o depósito proporcional de julho.
O jogador de 35 anos pediu tutela antecipada para que seja efetuada a rescisão indireta do contrato. O juiz concedeu, considerando comprovado o não recolhimento do FGTS, previsto na Lei Geral do Esporte. Uma audiência está marcada para o dia 24 de janeiro.
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Jackson no CSA
Jackson chegou ao CSA em julho, mas não chegou a entrar em campo devido a uma lesão sofrida ainda na 14ª rodada da Série C.
Ele acabou desfalcando o Azulão na eliminação da Copa do Brasil, contra o Vasco, e na reta final do Brasileiro, que terminou com o rebaixamento para a Série D.
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