ELEIÇÕES VITÓRIA
Fábio Mota acusa Marcone de usar o Vitória como trampolim político
Candidato à reeleição, Mota critica o deputado e opositor Marcone Amaral, afirmando que "esse filho só apareceu agora"

Por João Grassi

Presidente do Vitória e candidato à reeleição em 2025, Fábio Mota respondeu críticas feitas pelo ex-jogador e deputado Marcone Amaral, opositor pela Aliança Vitória SAF e que será o principal adversário do atual mandatário na disputa pelo comando do Conselho Gestor.
Em participação na live do programa 'BAR FC', no YouTube, Mota revelou estar “decepcionado” com Marcone e afirmou que suas intenções como candidato são principalmente para elevar sua carreira como político. O deputado estadual pelo PSD disputa a reeleição em 2026.
"O movimento sempre foi político. Nada contra, foi atleta do clube. Hoje ele [Marcone] fica dizendo que é filho do Vitória, só que esse filho só apareceu agora. Quando a gente estava na Série C, o filho foi devastado, foi abandonado e não tinha pai. O pai não servia, mas agora está bom. Eu me decepcionei muito com ele. Ele esteve comigo, disse que me apoiava e me elogiava", lamentou Fábio Mota.
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Marcone, Fábio Mota e o GT da SAF
Membro do Movimento Vitória SAF (SAF), Marcone Amaral chegou a estar anexado ao clube através do Grupo de Trabalho da SAF. O ex-zagueiro afirma que Fábio Mota não esteve em nenhuma reunião do GT, posteriormente optando pela saída de seus representantes por considerar que a diretoria rubro-negra não priorizava o projeto.
"Marcone pediu para colocar duas pessoas dele para colocar dentro do grupo da SAF, colocamos lá dentro. Ficaram 7 ou 8 meses. Essas pessoas, inclusive, assinaram contrato de confiabilidade, sabem de tudo que está acontecendo, os investidores. Depois de seis meses lá dentro, ele queria o mandato para vender o clube e nós demos. Sempre quis a política, está em Itabuna e Ilhéus pedindo votos”, respondeu o presidente.
“Quando fui ser presidente do Vitória larguei a secretaria, larguei minha vida para ser presidente. É lógico. Não dá para ser presidente do Vitória sem ter dedicação exclusiva. É impossível", acrescentou.

No fundo, ele [Marcone] mostrou agora o que queria: política.
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