SAF DO CRIME?
Corinthians x PCC: clube se pronuncia sobre associação com facção
Timão publicou nota oficial na noite desta segunda-feira, 19
Por Da Redação
O Sport Club Corinthians Paulista se pronunciou na noite desta segunda-feira, 19, a respeito da investigação conduzida pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) que apura uma suposta associação entre o clube e o Primeiro Comando da Capital (PCC).
A investigação tem como objetivo entender a atuação do crime organizado no futebol brasileiro, especialmente em relação ao possível financiamento de jogadores por facções criminosas.
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No posicionamento, o clube afirma que recebeu a notícia da investigação com surpresa e que está disposto a cooperar plenamente com as autoridades, fornecendo documentos e esclarecimentos necessários para a investigação. O clube ainda deixou claro que a gestão atual não tem envolvimento com os contratos sob suspeita e se coloca à disposição para ajudar na apuração dos fatos.
Entenda o caso
Entre os pontos centrais da investigação, está a figura de Rafael Maeda Pires, conhecido como 'Japa', um agente do crime que foi morto em maio do ano passado em um estacionamento na zona leste de São Paulo. ‘Japa’ é apontado como um intermediador de jogadores para o Corinthians, incluindo o volante Du Queiroz, atualmente no Grêmio.
Transações envolvendo o atleta e outros jogadores, realizadas em 2021, foram documentadas em mensagens de WhatsApp, das quais o MPSP já possui registros. Além disso, prints de contratos sugerem uma possível aproximação de ‘Japa’ com dirigentes do Corinthians à época.
Veja a nota oficial do Corinthians na íntegra:
"A diretoria do Sport Club Corinthians Paulista recebeu, com enorme surpresa, a notícia da possibilidade de atletas supostamente agenciados por integrantes do crime organizado terem formalizado contratos com o clube.
É de se ressaltar que, de acordo com o conteúdo das matérias veiculadas, tais contratos teriam sido celebrados anteriormente à gestão atual.
O Corinthians, mais uma vez, se coloca à disposição para fornecer quaisquer documentos que as autoridades reputem importantes e, também, prestar qualquer esclarecimento necessário à completa apuração dos fatos."
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