ABUSOS NA GINÁSTICA
Ginastas processam federação dos EUA por encobrir abusos sexuais
Atletas afirmam que as entidades sabiam dos abusos cometidos por Sean Gardner e não tomaram medidas de proteção

Por Redação

Duas ginastas americanas abriram um processo contra a USA Gymnastics e o US Center for SafeSport alegando que as entidades encobriram abusos sexuais cometidos por um treinador em uma academia de elite em Iowa, nos Estados Unidos. O processo foi iniciado na última segunda-feira.
Segundo as atletas, a federação e os órgãos competentes tinham conhecimento dos abusos e não impediram o treinador, mesmo após repetidas queixas. As denúncias apontam que o técnico Sean Gardner, preso em agosto por produzir pornografia infantil, teria aliciado atletas menores de idade desde 2017.
Os processos detalham que, em 2018, Gardner atuava na Chow's Gymnastics and Dance Institute, uma academia de elite que formou ginastas olímpicas renomadas, como Shawn Johnson, medalhista em 2008, e Gabby Douglas, campeã em 2012.
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As atletas afirmam que, mesmo com múltiplas denúncias, nem a USA Gymnastics nem o SafeSport investigaram adequadamente os casos ou revogaram as credenciais do treinador. Além disso, as entidades não teriam denunciado Gardner às autoridades nem tomado medidas para proteger as ginastas.
Em agosto, Gardner foi preso após o Governo Federal encontrar evidências de que produzia pornografia infantil. Vídeos apreendidos mostram o treinador utilizando câmeras escondidas para filmar ginastas menores de idade enquanto se trocavam ou faziam alongamentos. O técnico declarou-se inocente e permanece detido, aguardando julgamento marcado para o próximo mês.
Até o momento, USA Gymnastics e US Center for SafeSport não se manifestaram oficialmente sobre o caso.
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