CONFUSÃO GENERALIZADA
Justiça decreta prisão preventiva de 21 torcedores do Peñarol
Uruguaios geraram briga antes do duelo entre Botafogo e Peñarol, pela Libertadores
Por Da Redação
Após uma briga generalizada no Rio de Janeiro, a justiça decretou a prisão preventiva de 21 torcedores do Peñarol. Na ocasião, os uruguaios estavam na capital carioca para o jogo de ida da semifinal da Libertadores, onde enfrenta o Botafogo.
A decisão foi baseada nos atos de vandalismo dos torcedores, que ocorreram na praia do Recreio, zona oeste da cidade. O decreto foi divulgado nesta sexta-feira, 26, dois dias após o conflito.
Os vândalos foram pegos em flagrante com armas de fogo e armas brancas, o que foi determinante para a decisão dos juízes do processo. Ao todo, 280 torcedores foram detidos, mas apenas 21 ficaram presos preventivamente, enquanto o restante foi escoltado para fora do estado do Rio de Janeiro.
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Entenda o ocorrido:
O tumulto teve início por volta do meio-dia da quarta-feira, 24, quando um torcedor uruguaio furtou um celular em uma padaria local, um crime registrado pelas câmeras de segurança. A partir desse incidente, a situação rapidamente se agravou. Torcedores, muitos com o rosto coberto, armados com paus e pedras, atacaram os poucos policiais militares presentes e até banhistas que se encontravam na praia.
Durante aproximadamente uma hora e meia de selvageria, o mobiliário de um quiosque foi completamente depredado. Mesas foram utilizadas como escudos, e armações de barracas se transformaram em porretes, enquanto garrafas de vidro e latas eram lançadas contra qualquer um que tentasse intervir. Uma moto também foi incendiada, e a Avenida Lúcio Costa foi interditada por questões de segurança.
A Polícia Militar, inicialmente superada pelo número de agressores, recebeu reforços e conseguiu controlar a situação. O governador Cláudio Castro (PL) anunciou que os torcedores envolvidos na confusão seriam escoltados para fora do estado e não assistiriam à partida. As lideranças das torcidas organizadas foram convocadas a depor na 16ª DP (Barra da Tijuca), enquanto os demais detidos seriam ouvidos na Cidade da Polícia.
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