ESPORTES
O segredo de Schumacher: amigo revela o que tornava o heptacampeão
Para além do talento, postura interna com mecânicos era o diferencial do ídolo da Ferrari

Por Isabela Cardoso

Michael Schumacher se aposentou em 2012 com sete títulos mundiais, mas seu domínio na Fórmula 1 ia além do volante. Segundo o engenheiro Ross Brawn, o segredo do sucesso do alemão estava em sua postura interna: o "superstar" que fazia questão de ser um dos mecânicos, jogando futebol com a equipe e cultivando lealdade absoluta nos bastidores.
Ross Brawn, que esteve ao lado de Schumacher em todos os seus títulos (pela Benetton e Ferrari), revelou que a simplicidade do piloto era seu maior trunfo de liderança. "Na hora do almoço, ele está jogando futebol com os mecânicos. Ele sabe que isso faz parte de tudo", contou o engenheiro em entrevista recente.
Essa proximidade criava um elo inquebrável. Schumacher não apenas pilotava; ele frequentava a fábrica e cumprimentava de engenheiros aos responsáveis pela limpeza, garantindo que todos se sentissem parte vital das vitórias.
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Círculo de confiança restrito
Desde o acidente de esqui em 2013, o estado de saúde de Schumacher é um mistério protegido pela família. No entanto, a lealdade construída nas pistas permanece.
Ross Brawn é um dos poucos autorizados, junto a nomes como Jean Todt e Gerhard Berger, a visitar a lenda, formando o restrito círculo de amizade que sobreviveu ao fim da carreira e aos holofotes.
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