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Pai de Neymar vai pagar fiança de Daniel Alves; diz jornal

Justiça espanhola definiu que o valor será de R$ 5,4 milhões

Publicado quarta-feira, 20 de março de 2024 às 12:41 h | Atualizado em 20/03/2024, 13:22 | Autor: Da Redação
Daniel durante sua passagem pelo Pumas, do México
Daniel durante sua passagem pelo Pumas, do México -

A Justiça espanhola concedeu liberdade provisória ao ex-jogador Daniel Alves, sob fiança de 1 milhão de euros, o equivalente a R$ 5,4 milhões convertidos na nossa moeda. De acordo com o jornal "La Vanguardia", o pai do atacante Neymar Júnior vai pagar o valor. 

Neymar e seu pai foram os responsáveis pela transferência de 150 mil euros, o equivalente a R$ 800 mil, a justiça espanhola, com o objetivo de com reduzir a pena de Daniel Alves, que foi condenado a 4 anos e meio de prisão pelo crime de estupro. 

Além da ajuda financeira, Daniel foi defendido no tribunal pelo procurador Gustavo Xisto, este que é um dos representantes jurídicos mais antigos ligados às empresas do pai de Neymar.

Condenação

A Justiça da Espanha condenou Daniel Alves, a 4 anos e 6 meses de prisão. O ex-jogador de 40 anos, revelado pelo Bahia, foi considerado culpado no caso de estupro envolvendo uma mulher de 24 anos em uma boate de Barcelona.

O Ministério Público Espanhol havia pedido nove anos de pena para o brasileiro; a acusação particular pedia 12 anos. A decisão foi divulgada nesta quinta-feira, 22, pelo Superior Tribunal de Justiça da Catalunha, 15 dias após o fim do julgamento do caso, que aconteceu entre os dias 5 e 7 de fevereiro, em Barcelona. 

Os magistrados consideraram que "está provado que a vítima não consentiu e que existem elementos de prova, além do depoimento da denunciante, para entender como comprovado o estupro". A decisão levou em conta o pagamento da multa de R$ 900 mil (150 mil euros) como atenuante de pena. 

Além dos 4 anos e seis meses de prisão, Daniel Alves cumprirá mais cinco anos de liberdade vigiada, e deverá arcar com as custas do processo. A decisão ainda é passível de recurso no Tribunal da Catalunha ou no Tribunal Supremo, a segunda instância do sistema judiciário espanhol.

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