INSTABILIDADE
Patrocinadora do Bahia, Puma vive crise e registra queda histórica
Marca viu seu valor de mercado sofrer desvalorização em mais de 50%
Por Redação

Patrocinadora e fornecedora de material esportivo do Bahia, a Puma vive um momento delicado da sua história. Até o momento da publicação, a marca registra o valor de mercado mais baixo desde 2016 e desvalorizou mais de 50% na bolsa de valores nos últimos 12 meses.
O desempenho de vendas, que é mais fraco que o esperado, é potencializado pelos aumentos das taxas de importação nos Estados Unidos, fato que forçou uma revisão drástica nas projeções da empresa. O setor de comercialização viu, por exemplo, um declínio atual de 8,3% a 1,94 bilhão de euros.
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Em meio ao momento crítico, a empresa vive um processo de implementar a otimização da cadeia de suprimentos, ajustes de preços e uma redução ativa dos níveis de estoque. Até o momento, não se sabe se as mudanças vão ser aplicadas ao Palmeiras, Bahia, Bragantino e Manchester City, alguns de seus clubes parceiros.
As tarifas de importação impostas pelos EUA, por exemplo, devem reduzir o lucro bruto em cerca de 80 milhões de euros neste ano. A queda também pode ser atribuida à vulnerabilidade da Puma em relação à essas taxas, já que a marca importa produtos de países como China e Vietnã.
As conversões cambiais, por exemplo, tiveram um grande impacto negativo nos resultados, de aproximadamente 135 milhões de euros. Arthur Hoeld, CEO da empresa, revelou ao portal CNN que o ano de 2026 será marcado por transições para portfólios de produtos e parcerias, anunciando a pretensão de reposicionar a marca.
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