BAHIA X VITÓRIA
Polêmico: relembre árbitros que fizeram história no clássico Ba-Vi
Alguns confrontos entre Bahia e Vitória foram marcados pela atuação da arbitragem
Por Lucas Vilas Boas

O maior clássico do futebol baiano está de volta: Bahia e Vitória se enfrentam no próximo domingo, 18, às 16h, na Arena Fonte Nova, pela Série A do Campeonato Brasileiro. E como toda grande rivalidade, o Ba-Vi também tem uma longa lista de partidas marcadas por polêmicas dentro de campo, principalmente se tratando de arbitragem.
Ao longo da história, alguns nomes se destacam não só pelo apito, mas pelo impacto que tiveram nos confrontos. Três deles, em especial, se tornaram personagens marcantes nesse quesito: Arílson Bispo da Anunciação, Manoel Nunes Lopo Garrido e Jaílson Macedo Freitas.
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Arílson Bispo da Anunciação
Poucos árbitros provocaram tantas marcaram tanto quanto Arilson. Entre 2008 e 2015, ele comandou diversos clássicos, com destaque para o ano de 2009, quando o Bahia empatou em 0 a 0, em um jogo que gerou enorme revolta do lado rubro-negro.

A insatisfação com a arbitragem atingiu o ápice em março daquele ano, quando Arílson não marcou um pênalti para o Leão. O caso foi tão sério que o árbitro acabou suspenso por dois meses pelo Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia. O clima passou do campo para as redes, levando torcedores a ameaçarem o árbitro em grupos de WhatsApp, divulgando seu número pessoal e até o endereço.
Manoel Nunes Lopo Garrido
Outro nome lembrado com frequência é o de Manoel Nunes Lopo Garrido. Em especial, pela partida de 2012 no Barradão, vencida pelo Vitória por 3 a 2, em um jogo com reclamações pesadas do lado tricolor. O zagueiro Titi, o atacante Souza e até o técnico Falcão apontaram um erro grosseiro da arbitragem, que não marcou falta em William Matheus e, na sequência, assinalou uma infração favorável ao Leão que resultou no gol decisivo de Geovanni.

“Palhaçada. O juiz nos prejudicou. Ele só tinha que apitar o jogo, mas só fez atrapalhar. Falta em cima de nós e ele não marcou. O Neto Baiano fez a cama de gato no William Matheus e na sequência ele deu a falta que rendeu o gol para o Vitória. Esse é o resultado. Fomos prejudicados”, declarou o zagueiro Titi.
Jaílson Macedo Freitas
Jaílson talvez seja o mais emblemático entre os juízes que apitaram o clássico. Envolvido em partidas tensas, como o empate em 1 a 1 no Barradão em 2015, quando o Bahia acusou o juiz de ser conivente com as faltas do Vitória e de expulsar injustamente o volante Pittoni, o juiz também esteve presente no famigerado “Ba-Vi da Paz”.

Em 2018, o clássico terminou com nove jogadores expulsos, sendo cinco do Vitória e quatro do Bahia. Com o número insuficiente de atletas em campo após a série de cartões vermelhos, o jogo foi encerrado antes do fim, com triunfo tricolor por W.O.
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