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Presidente do Inter pede compreensão: "Não vamos abandonar nosso povo"

Alessandro Barcellos deu forte depoimento sobre a situação do estado e dos times gaúchos

Publicado quinta-feira, 09 de maio de 2024 às 10:33 h | Atualizado em 09/05/2024, 11:37 | Autor: Da Redação
Alessandro Barcellos, Presidente do Internacional
Alessandro Barcellos, Presidente do Internacional -

Alessandro Barcellos, presidente do Internacional, deu um forte depoimento nesta quarta-feira, 8, sobre a situação do Rio Grande do Sul, em decorrência das enchentes. Em participação no programa “Seleção Sportv”, o mandatário desabafou sobre o foco dos clubes gaúchos no momento ser somente em ajudar a população do estado.

Após o Palmeiras, Flamengo e São Paulo oferecerem suas estruturas para que o Internacional, Grêmio e Juventude possam treinar e mandar jogos, Alessandro Barcellos declarou que não irá abandonar a população gaúcha.

“Queria deixar uma mensagem muito importante. Em torno dessa informação, de que os clubes estão dispondo as suas estruturas, a gente agradece, mas a gente quer deixar muito claro isso. Nós não vamos abandonar o nosso povo nesse momento. Nós não vamos sair do Rio Grande do Sul e deixar as pessoas aqui sofrendo”, iniciou o presidente do Colorado.

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Segundo Alessandro, é necessário pensar nas pessoas afetadas pelas enchentes que tomam conta do estado. Além disso, o comandante agradeceu pela ajuda, mas frisou o pedido de compreensão. 

“Isso é fundamental nesse momento. Fica essa mensagem de agradecimento a todos, mas um pedido de compreensão para que a gente possa achar uma solução que pense nas milhões de pessoas que foram atingidas por essa tragédia”, afirmou.

Durante depoimento, o presidente destacou como a situação deixou todos os funcionários do clube abalados e sobre a necessidade da vida estar à frente do futebol.

“Desculpa a veemência, mas um pouco do sentimento de quem está dentro da água ajudando as pessoas, não falo de mim, mas da população que trabalha 24 horas de forma solidária, de quem trabalha no futebol, dos mais humildes até o mais alto, que também foi acometido desta tragédia. Estamos bastante abalados e não vamos, de maneira nenhuma, colocar o futebol na frente da vida”, frisou o dirigente.

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