ELIMINATÓRIAS DA COPA
Raphinha culpa arbitragem e altitude: "jogo estava equilibrado"
O atacante brasileiro contestou a existência de jogos em altitude após perder para a Bolívia em El Alto

Por Marina Branco

O Brasil perdeu para a Bolívia por 1 a 0 em El Alto e terminou as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026 em quinto lugar - o que, na edição anterior, significaria que a Canarinha precisaria ir à repescagem para jogar o Mundial. No entanto, a partida que sacramentou a pior campanha da história do Brasil nas Eliminatórias não foi simples, por um inimigo invisível: a altitude.
A mais de quatro mil metros acima do mar, o Brasil encarou os bolivianos com a classificação para a Copa já garantida, enquanto a equipe adversária dependia do resultado desse jogo para ir à repescagem.
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Ao final da partida, o atacante brasileiro Raphinha, que entrou na metade do segundo tempo, comentou a campanha feita pelo Brasil, assumindo dificuldades. "Tivemos dificuldades, principalmente no começo da competição. Ganhamos os dois primeiros jogos, mas o objetivo principal era classificar a Seleção para a Copa. Alcançamos o objetivo e agora é trabalhar para chegarmos bem na Copa", afirmou.
Sobre o jogo em El Alto, ele acredita que a situação é injusta: "A partir do momento que te colocam para jogar a 4 mil metros de altitude para ganhar o jogo desfavorece as outras seleções. O jogo estava equilibrado, o árbitro achou um pênalti no primeiro tempo".
O pênalti em questão foi justamente o lance convertido em gol por Miguelito, boliviano de apenas 21 anos que foi revelado na base do Santos e ocupou o banco do Peixe durante o rebaixamento. Hoje, joga a Série B do Brasileirão pelo América-MG.
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