ESPORTES
Seleções se opõem a jogo ligado ao orgulho LGBTQIA+ na Copa do Mundo
Decisão do comitê organizador local levantou polêmicas nesta terça-feira, 9

Por Lucas Vilas Boas

Nomeado como "Jogo do Orgulho LGBTQIA+", o confronto entre Egito e Irã, válido pela última rodada do Grupo G da Copa do Mundo de 2026, causou polêmicas nesta terça-feira, 9. As duas seleções, que apresentam leis extremamente rígidas em relação à homossexualidade em seus países, se manifestaram contra a partida.
Marcado para o dia 27 de junho, o confronto foi associado à celebração do orgulho homossexual pelo comitê organizador local de Seattle, nos Estados Unidos, porque ocorrerá durante o fim de semana da parada LGBTQIA+ na cidade.
No Egito, relações entre pessoas do mesmo sexo podem ser criminalizadas com base em “leis de moralidade pública”, enquanto, no Irã, a legislação prevê até pena de morte para atos homossexuais.
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"Tanto nós quanto o Egito nos opomos. É uma decisão absurda que parece favorecer um grupo específico. Definitivamente resolveremos esta questão", disse Mahdi Taj, presidente da Federação Iraniana de Futebol, na televisão estatal.
A Federação do Egito também se posiciou contra a decisão e rejeitou "a realização de atividades que apoiem a homossexualidade durante o jogo da Copa do Mundo Egito-Irã".

A decisão do comitê organizador de Seattle já tinha sido tomada antes mesmo do sorteio dos grupos, que definiu Bélgica, Egito, Irã e Nova Zelândia na mesma chave. A escolha e associar o jogo à celebração do orgulho homossexual não tem vínculo com a Fifa, que ainda não se posicionou sobre o caso.
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