FENAGRO
Móveis e roupas: Fenagro recebe produtos de unidades prisionais da Seap
O evento acontece no Parque de Exposições até o próximo domingo, 8
Por Redação
Alimentos, artesanatos, confecções, móveis e até materiais para construção produzidos nas unidades prisionais estão expostos na Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro). As atividades promovidas pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) são voltadas à reinserção social de pessoas privadas de liberdade, nas unidades prisionais da Bahia. O evento acontece no Parque de Exposições entre os dias 1º e 8 de dezembro.
Os trabalhos são realizados em 20 unidades prisionais, através de oficinas, cursos e com a fabricação de produtos e prestação de serviços. Com as atividades, os custodiados recebem remição de pena e são preparados para reintegrarem a sociedade com qualificação profissional.
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Na Bahia, mais de 2.800 internos trabalham nas unidades prisionais e em empresas conveniadas, também por meio de programas voltados ao processo de reinserção social dos custodiados.
Exposição na Fenagro 2024
Os materiais e serviços produzidos pelos internos da Seap são utilizados dentro dos estabelecimentos penais e também doados para comunidades e pessoas em situação de vulnerabilidade social. Hortaliças oriundas do cultivo feito por custodiados dos Conjuntos Penais de Feira de Santana (CPFS) e de Lauro de Freitas (CPLF), além de panetones produzidos por internos do Conjunto Penal de Valença (CPVa) estão na Fenagro 2024.
Do ramo dos calçados e vestuário, terão sandálias produzidas pelos internos da unidade prisional de Lauro de Freitas. Dos Conjuntos Penais de Itabuna (CPIt) e Vitória da Conquista (CPVC) são expostos fardamentos confeccionados pelos custodiados, os quais são utilizados por Policiais Penais e outros custodiados, de diversas unidades da Seap.
Para serem utilizados na construção civil, também estão na exposição, intertravados (piso feito com blocos de concreto) produzidos por internos da Cadeia Pública de Salvador (CPSa), que são instalados na própria unidade. Ainda no ramo das construções, tintas produzidas na Colônia Penal de Simões Filho (CPSF) fazem parte dos materiais disponibilizados para o público.
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