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Prédios próximos aos circuitos da folia adotam medidas de segurança

Estratégias como adesivos de identificação de veículos estão entre as ações

Por Daniel Araújo* e Joana Lopes

01/03/2025 - 6:00 h
Chris conta que aumenta a vigilância em seu prédio, com ações como  o reforço da equipe de segurança
Chris conta que aumenta a vigilância em seu prédio, com ações como o reforço da equipe de segurança -

Com o início do Carnaval em Salvador, os condomínios próximos aos circuitos da festa precisaram adotar medidas para que os moradores não enfrentem transtornos durante a folia. Estratégias como o controle de acesso ao local e adesivos de identificação de veículos são algumas medidas para garantir a segurança e o bem-estar nos dias do maior Carnaval de rua do mundo.

O Carnaval afeta toda a rotina e logística da cidade, algo que é ainda maior para quem mora próximo ou dentro das avenidas por onde passam os trios elétricos. “Tem impacto em toda a minha rotina, o fluxo de trânsito é modificado, alguns estabelecimentos ficam protegidos por tapumes, assim como o fluxo de pessoas na área é multiplicado. Meu prédio aceita aluguel de temporada e, por isso, a circulação de gente, inclusive de estrangeiros, é muito alta”, conta a atriz Marília Carvalho, que mora em um condomínio na rua Marquês de Leão, no bairro da Barra, próximo ao circuito Barra-Ondina.

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Luciana Pereira é síndica de um condomínio nessa mesma rua e começou a preparação para o Carnaval com antecedência. “A nossa primeira ação começa no mês de outubro, junto à Transalvador, com a atualização e cadastramento dos moradores para acesso ao condomínio com veículo durante os dias de festa. ”Ao longo dos meses que antecedem a folia, ela distribui comunicados entre os moradores sobre a importância do cumprimento do regimento interno, para que os proprietários possam orientar seus visitantes, locatários e hóspedes. “Para melhor controle, são disponibilizadas pulseiras de acesso ao condomínio com a classificação por categoria: morador, visitante e hóspede”, explica.

O reforço na segurança interna e externa dos condomínios também é uma das principais precauções adotadas por síndicos e administradores como Chris Romão, que atua em um condomínio dentro do circuito. “Há um aumento da vigilância, com reforço da equipe de segurança e rondas periódicas, monitoramento por câmeras com maior atenção às áreas de entrada e saída, revisão da iluminação em áreas comuns para evitar pontos cegos e fechamento de acessos secundários, como os portões de pedestres ou garagens, que são menos utilizados no dia a dia”, revela.

As gestoras também ressaltam a importância de colaborar com o poder público e as forças de segurança, como o corpo de bombeiros e as polícias militar e civil, além de fazer a revisão de fechaduras, entradas e saídas, e dos alertas aos moradores sobre receber desconhecidos.

A comunicação entre moradores e gestão é essencial antes e durante toda a semana de festas, incluindo o uso de e-mails e grupos no Whatsapp. O síndico profissional João Xavier ressalta que o morador que vai alugar sua unidade deve encaminhar aos futuros hóspedes, na hora da locação, o regulamento interno do condomínio, com todas as regras bem explicadas, como não utilizar garrafas ou levar comida para dentro da piscina. “É fundamental cobrar uma devolutiva por escrito de que o inquilino está ciente das normas e de que haverá penalidades ou multas em caso de infração”.

Imóveis comerciais

Lojas e outros estabelecimentos comerciais que ficam próximos aos circuitos da festa também devem adotar medidas de segurança para evitar prejuízos com furtos, roubos, pela ação de vândalos ou até mesmo brigas entre foliões. O especialista em segurança Lúcio Castellano orienta o proprietário a entrar em contato com as autoridades de segurança antes da folia para se informar sobre a trajetória dos blocos e conversar sobre a necessidade de estratégias de prevenção.

“É importante evitar a exposição de produtos na vitrine durante esse período, principalmente nas lojas que têm o hábito de deixá-la à mostra durante a noite. O ideal é que os produtos sejam retirados ou que as vitrines sejam cobertas para evitar chamar a atenção”, diz o especialista. Se o comércio contar com algum sistema de monitoramento, como câmeras de segurança, Castellano recomenda conferir previamente se estão em bom funcionamento e fazer a conferência das imagens diariamente.

“Se a loja fica em uma rua com bares, que geralmente ficam abertos no Carnaval, ou condomínios, converse com os vizinhos para que, em caso de atitudes suspeitas ou iminência de confusão, a polícia seja acionada”, acrescenta. A comunicação pode ajudar síndicos e gestores a tomar as decisões necessárias, promovendo um ambiente mais seguro e confortável para todos também nos dias de folia.

*Sob supervisão da editora Cassandra Barteló

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Tags:

circuitos da folia Medidas de Segurança prédios

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