MUNDO
Família é encontrada em caverna onde viveram isolados por sete anos
A matriarca revelou aos policiais que vivia praticando meditação e rituais no local
Por Redação

Uma mulher e suas duas filhas foram encontradas em uma caverna remota localizada em Gokarna, na Índia, onde viviam isoladas há sete anos, na última quarta-feira, 9. A matriarca russa Nina Kutina, de 40 anos, e seus filhos pequenos estavam em total isolamento, antes de serem encontrados pela polícia, enquanto patrulhavam a floresta.
Nina, que também é conhecida como Mohi, teria chegado à Índia com um visto de negócios que expirou em 2017 e retornado ao país em 2018. A mulher alegou ter viajado de Goa para Gokarna em busca de isolamento espiritual.
Como a família foi encontrada?
Os policiais encontraram a família durante uma patrulha que acontecia na colina Ramatirtha, na cidade litorânea de Gokarna, na última quarta-feira, 9.
Os agentes faziam a ronda em uma área propensa a deslizamentos de terra, a fim de garantirem a proteção dos turistas, quando perceberam uma movimentação perto de uma caverna rochosa.
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Para surpresa dos oficiais, encontraram a família russa de Kutina, a mãe de 40 anos, e suas duas filhas, Prema, de 6 e Ama, de 4. As três viviam em um abrigo rústico construído pela própria Kutina dentro da caverna. Os moradores da região disseram que já haviam avistado a família pela região, só não sabiam que eles moravam na natureza.
"Nossa equipe de patrulha avistou sáris e outras roupas sendo penduradas para secar do lado de fora da caverna na Colina Ramatirtha. Quando chegaram lá, avistaram Mohi com as filhas", disse um porta-voz da polícia, segundo o "Sun".
Nina explicou aos policiais que vivia praticando meditações e “rituais hindu” dentro da caverna.
"Foi bastante surpreendente como ela e seus filhos sobreviveram na floresta e o que comeram. Felizmente, nada de ruim aconteceu com ela ou com as crianças durante o tempo que passaram na floresta", acrescentou o porta-voz.
Pelo risco de deslizamentos, Nina foi convencida a descer da colina. As três foram transferidas para uma abrigo administrado por uma monja de 80 anos, Swami Yogaratna Saraswati, na vila de Bankikodl, a pedido da russa.
A caverna onde a família vivia fica no meio de uma densa floresta e terrenos acidentados, tornando seu estilo de vida ainda mais interessante. Além disso, a matriarca ainda levantou um ídolo de Rutra, deus hindu ligado ao vento, tempestades e trovões, transformando o local em um santuário espiritual.
Como a família vivia?
As três viviam utilizando lençóis de plástico para dormir e comiam macarrão instantâneo com frequência, disseram os policiais.
As autoridades não se manifestaram sobre o que irá acontecer com Nina ou suas filhas a partir de então, já que a situação delas não é legalizada na Índia.
A russa também não explicou quem é o pai (ou os pais) das filhas. Pela idade das meninas, ela engravidou depois de ter se fixado na Índia.
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