MUNDO
Médicos estão preocupados com pornografia e masturbação excessiva
Consumo de tadalafila está em alta no Brasil
Por Da Redação
Descobrir o autoprazer através da masturbação traz inúmeros benefícios como melhora no humor e qualidade do sono, mas o vício na prática está gerando preocupação na comunidade médica. Isso porque homens que realizam o ato com muita frequência correm o risco de sofrer disfunção erétil.
“No geral, não há uma regra ou diretriz rígida sobre o quanto as pessoas devem se masturbar. Mas quando a masturbação sai do controle, há uma variedade de maneiras pelas quais ela pode afetar a saúde sexual e física”, diz Donald Grant, clínico geral e consultor clínico sênior da The Independent Pharmacy.
A explicação é que a masturbação compulsiva pode levar à redução da sensibilidade na área genital, dificultando a obtenção de prazer ou estimulação sexual. As terminações nervosas são danificadas devido ao excesso de atividade, causando perda de sensibilidade.
Isso também pode afetar indivíduos que se masturbam de forma muito brusca, causando possíveis danos por atrito.
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Outro ponto de alerta é o vício em pornografia. “Esse uso insalubre de pornografia pode levar à dessensibilização, tornando mais difícil para os homens obterem e manterem uma ereção — já que eles estão acostumados a atividades sexuais mais intensas vistas nas telas. Isso pode levar à redução do interesse em sexo com parceiros reais, já que os homens priorizam pornografia e masturbação”, afirma Grant.
Tratamento
A parte boa é que esses efeitos sao tratáveis e fatores como fazer pausas ou utilizar lubrificantes podem ajudar a restaurar a sensibilidade.
“E, felizmente, há uma variedade de tratamentos disponíveis para homens que sofrem de DE, ajudando-os a manter uma vida sexual saudável e a obter ereções com facilidade”, afirma.
O sildenafil, por exemplo, junto com a Tadalafila, estão entre os remédios mais vendidos no Brasil pelo segundo ano consecutivo. Ambos são medicamentos que tratam da disfunção erétil.
“Os hábitos de masturbação podem variar muito de pessoa para pessoa, com algumas pessoas praticando-a diariamente, semanalmente ou nunca. É importante monitorar a atividade sexual para garantir que ela não interfira na vida social, no trabalho ou nos relacionamentos”, afirma Grant.
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