ASSUSTADOR
Ondas gigantes de 35 metros assustam cientistas no Oceano Pacífico
Fenômeno no Oceano Pacífico revela riscos antes invisíveis

Por Edvaldo Sales

Satélites em órbita registraram ondas gigantes de até 35 metros no Oceano Pacífico, um fenômeno muito acima do padrão normalmente observado. O achado revela riscos antes invisíveis e pode transformar a forma como cientistas e navegantes monitoram o mar.
O registro mais recente foi feito entre Havaí e as Ilhas Aleutas, em dezembro. A medição mostrou uma parede de água surgindo abruptamente, em plena rota oceânica, muito além das ondas comuns, que normalmente alcançam até 15 metros. O fato de ocorrer em mar aberto explica por que grande parte dessas formações passa despercebida, longe de observadores em terra.
Satélites conseguem medir essas ondas por meio de sensores que detectam variações no nível da água, mesmo em regiões remotas. Essa tecnologia permite observar padrões antes desconhecidos, transformando relatos isolados em dados confiáveis. Com isso, cientistas podem entender melhor como e quando ondas extremas se formam, além de prever áreas de maior risco.
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A formação dessas ondas gigantes está ligada à combinação de ventos fortes e tempestades que concentram energia sobre grandes extensões de água. A pressão acumulada cria uma elevação rápida, formando verdadeiras paredes de água em mar aberto, onde instrumentos em órbita se tornam essenciais para registrar o fenômeno.
Para navegantes e companhias de transporte marítimo, a informação é valiosa. A detecção precoce permite planejar rotas mais seguras, evitando áreas com maior probabilidade de ondas extremas. Além disso, aumenta a segurança das tripulações e reduz riscos em operações longas no oceano.
O impacto também se estende à infraestrutura marítima. Plataformas de energia, portos e outras construções precisam resistir a condições severas, e o conhecimento detalhado sobre ondas extremas ajuda a dimensionar estruturas de forma mais segura e eficiente.
O avanço da tecnologia indica que os riscos no oceano podem ser mais bem monitorados, mesmo quando a superfície parece calma. A possibilidade de prever e entender essas ondas gigantes promete melhorar a proteção de vidas, operações e projetos no mar, tornando o oceano aberto mais previsível e seguro.
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