NOBEL ECONOMIA
Trio de pesquisadores leva Nobel por trabalho sobre desigualdades
O Nobel de Economia, nesta segunda-feira, 14, encerrou a edição da premiação em 2024
Por AFP
Nesta segunda-feira, 14, o Nobel da Economia foi atribuído ao turco-americano Daron Acemoglu e aos britânico-americanos Simon Johnson e James A. Robinson por suas pesquisas sobre as desigualdades entre as nações.
A premiação do Nobel de economia encerrou a edição 2024, a pesquisa intitulada, "por seus estudos sobre como as instituições são formadas e como afetam a prosperidade", foi feita pelos pesquisadores que trabalham nos Estados Unidos.
"Reduzir as enormes diferenças de renda entre países é um dos maiores desafios do nosso tempo. Os vencedores mostraram a importância das instituições para alcançar o objetivo", declarou Jakob Svensson, presidente do Comitê do Prêmio em Ciências Econômicas, citado no comunicado.
"Com o estudo dos diferentes sistemas políticos e econômicos introduzidos pelos colonizadores europeus em todo o mundo, os três acadêmicos demonstraram uma relação entre instituições e prosperidade", destacou o comitê.
Acemoglu, de 57 anos, é professor do prestigioso Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), assim como Johnson, 61 anos. Robinson, 64 anos, é professor da Universidade de Chicago.
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O Prêmio Nobel de Economia é conhecido também como como Prêmio de Ciências Econômicas do Banco da Suécia em Memória de Alfred Nobel.
Em 1968, por ocasião de seu tricentenário, o Banco Central da Suécia, o mais antigo do mundo, criou um prêmio de Ciências Econômicas em memória de Alfred Nobel e colocou à disposição da Fundação Nobel uma quantia anual equivalente ao valor dos outros prêmios.
No ano passado, a vencedora foi a americana Claudia Goldin, por seus estudos sobre as mulheres no mercado de trabalho.
O prêmio de Economia fecha a temporada Nobel de 2024, que destacou os avanços na Inteligência Artificial com os prêmios de Física e Química.
O mais famoso, o Nobel da Paz, foi atribuído à organização japonesa Nihon Hidankyo, que reúne sobreviventes dos bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki em 1945, "por seus esforços a favor de um mundo sem armas nucleares".
A sul-coreana Han Kang se tornou a primeira asiática a vencer o Prêmio Nobel de Literatura. Também foi a única mulher premiada este ano.
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