MUNDO
Justiça toma decisão após Trump processar jornal
Presidente alegou ter sido difamado em reportagens

A Justiça do Estados Unidos rejeitou, nesta sexta-feira, 19, um processo que o presidente do país, Donald Trump, movia contra o jornal “The New York Times”. O político pedia US$ 15 bilhões alegando difamação em reportagem sobre suas finanças de e seu papel na série televisiva “O Aprendiz”.
O juiz responsável pelo caso do tribunal da Flórida, Steven Merryday, decidiu que o processo de Trump seria excessivamente longo e cheio de linguagem “tediosa e onerosa”, que não tinha conexão com o caso. Além disso, ele apontou que o presidente tentou usar a justiça como um “megafone”.
"Uma denúncia não é um megafone para relações públicas ou um pódio para um discurso apaixonado em um comício político", escreveu o juiz.
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O magistrado deu um prazo de 28 dias para que os advogados de Trump se apresentem caso queiram fazer uma nova denúncia, com a linguagem correta e que também não passe de 40 páginas.
Entenda o processo
A ação movida por Donald Trump cita um livro e um arquivo escritos pelos repórteres, Russ Buettner e Susanne Craig, do jornal “The New York Times”. Nos textos, eles abordam as finanças de Trump e seu papel como protagonista na série televisão “O Aprendiz”, antes que ele assumisse a presidência dos EUA.
Trump afirmou no processo que os jornalistas"propagaram maliciosamente a narrativa isenta de fatos" de que o produtor de televisão Mark Burnett transformou Trump em uma celebridade, "embora, à época e antes das publicações, os réus soubessem que o presidente Trump já era uma mega celebridade e um enorme sucesso nos negócios", diz a ação.
Somado a isso, Trump citou um artigo do jornalista Peter Baker, publicado no dia 20 de outubro do ano passado, intitulado "Para Trump, uma vida inteira de escândalos caminha para um momento de julgamento".
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