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Vaticano põe fim ao mistério das “aparições de Jesus” na França

Decisão foi aprovada pelo Papa Leão XIV e divulgada pelo Dicastério para a Doutrina da Fé

Isabela Cardoso

Por Isabela Cardoso

12/11/2025 - 20:08 h
Entre 1972 e 1978, uma católica devota afirmou ter visto Jesus em 49 ocasiões
Entre 1972 e 1978, uma católica devota afirmou ter visto Jesus em 49 ocasiões -

O Vaticano encerrou, nesta quarta-feira, 12, um dos casos mais polêmicos da fé católica moderna. Após décadas de investigação, a Igreja anunciou oficialmente que as supostas aparições de Jesus Cristo na cidade de Dozulé, no norte da França, não são de origem sobrenatural.

A decisão, aprovada pelo Papa Leão XIV e divulgada pelo Dicastério para a Doutrina da Fé, coloca fim a mais de 50 anos de mistério e devoção popular em torno da chamada Colina de Jesus, um local que atraiu milhares de fiéis desde a década de 1970.

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O caso que dividiu fiéis e teólogos

Entre 1972 e 1978, a francesa Madeleine Aumont, uma católica devota, afirmou ter visto Jesus em 49 ocasiões. Segundo ela, Cristo teria transmitido mensagens pedindo conversão, penitência e a construção de uma cruz luminosa de 7,38 metros, um símbolo que, de acordo com as visões, marcaria o início da “segunda vinda de Cristo”.

As histórias rapidamente se espalharam, transformando Dozulé em ponto de peregrinação. Mesmo sem aprovação oficial da Igreja, fiéis ergueram cruzes, fizeram promessas e passaram a chamar o local de “Colina da Cruz Gloriosa”.

Agora, o Vaticano afirma que as manifestações “não têm origem divina autêntica”, e que a colina deve ser vista apenas como um espaço de devoção pessoal, sem caráter milagroso.

A resposta do Vaticano

No comunicado, o Dicastério alertou para interpretações distorcidas das mensagens atribuídas a Aumont. Entre os pontos mais questionados está a previsão de que o mundo acabaria antes do ano 2000.

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“A Cruz não precisa de 7,38 metros de aço ou concreto para ser reconhecida: ela é erguida toda vez que um coração, movido pela graça, se abre para o perdão”, diz o texto.

O Vaticano também reforçou que, embora o retorno de Cristo seja parte essencial da fé cristã, ninguém pode prever datas ou sinais específicos do fim dos tempos.

Fim de uma era de devoção

Com a decisão, o local deixa de ser considerado um santuário sobrenatural e passa a ser apenas um espaço simbólico. Ainda assim, muitos fiéis afirmam que continuarão visitando a colina por fé e tradição.

Nas redes sociais, a notícia causou surpresa e dividiu opiniões entre católicos do mundo todo. Para alguns, o pronunciamento encerra um ciclo de falsas esperanças; para outros, “a fé vai além de qualquer decisão oficial”.

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