Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > PORTAL MUNICÍPIOS
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email

PORTAL MUNICÍPIOS

De Feiraguay ao Tomba: Feira de Santana e o comércio que move a economia

Lojas da cidade abastecem ‘imensa rede de municípios’, afirma a CDL

Por Orisa Gomes

28/08/2025 - 11:45 h
Feiraguay, importante polo comercial de Feira de Santana
Feiraguay, importante polo comercial de Feira de Santana -

superintendente

O comércio não apenas ajudou a escrever os primeiros capítulos da história de Feira de Santana, ele segue, até hoje, como protagonista do desenvolvimento da cidade. Desde os tempos das feiras de gado que deram origem ao município, a vocação para comprar e vender foi se consolidando, acompanhada de uma localização estratégica que fez do município o maior entroncamento rodoviário do Norte e Nordeste.

Com 616.272 habitantes, segundo o Censo 2022 do IBGE, Feira de Santana tem a segunda maior população entre os municípios da Bahia e a 34ª do país. É também um importante polo de negócios: de acordo com a consultoria Urban Systems, figura como a 2ª melhor cidade baiana e a 49ª do Brasil para fazer negócios no segmento de indústria.

Mas é no setor de Comércio e Serviços que o município mostra seu maior destaque: juntos, os setores representam cerca de 60% da atividade produtiva e respondem por aproximadamente 46% do Produto Interno Bruto municipal, o que equivale a R$ 9,2 bilhões de movimentação anual.

Cortada por seis rodovias, sendo três federais (BR-324, BR-101 e BR-116) e três estaduais (BA-052, BA-502 e BA-503), a cidade é um verdadeiro centro logístico. Mercadorias que vêm do Sul e Sudeste do Brasil rumo ao Nordeste passam por aqui, assim como a produção agrícola do oeste baiano e a fruticultura do norte. Na prática, a maioria dos produtos que chega a Salvador por via terrestre passa antes por Feira.

Essa posição privilegiada faz com que consumidores de ao menos 80 municípios vizinhos venham abastecer-se na cidade. Pesquisa da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), divulgada em 2024, confirmou o que a rotina já mostrava: Feira de Santana está entre os 18 municípios baianos com atividade logística expressiva, bem acima da média do estado.

Referência

Para Juscelino Brito, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Feira de Santana, o comércio feirense é referência nacional. “É difícil chegar a capitais e encontrar um comércio tão forte, tão completo. Aqui temos um turismo de negócios muito grande.

Quando alguém precisa encontrar algo, pensa logo em Feira de Santana. A cidade abastece uma imensa rede de municípios, o que potencializa o crescimento econômico”, afirma.

Segundo ele, parte desse resultado vem da organização e união das entidades representativas.

“Agora mesmo estamos nos preparando para a terceira edição da Missão Brasília. Vamos em comitiva, formada por cerca de 300 pessoas, entre empresários, lideranças políticas e representantes da sociedade civil, apresentar demandas e buscar recursos na capital federal, em setembro, pleno mês de aniversário da cidade”, destaca.

Feiraguay
Feiraguay | Foto: Olga Leiria / Ag. A TARDE

Presidente do Sindicato do Comércio de Feira de Santana (Sicomércio Feira), Marco Silva acrescenta que o dinamismo econômico local é resultado de um ecossistema produtivo interligado.

“Temos comércio forte, uma indústria competente, um agro que busca inserção nacional e um setor de serviços muito expressivo, especialmente em saúde e educação.

Feira está no coração do Nordeste. Para chegar a qualquer região, é preciso passar por aqui, e isso impulsiona também o setor de logística”, analisa.

Marco ressalta, ainda, a característica acolhedora da população como um diferencial competitivo. “É uma cidade formada por pessoas de fora, que abraça quem chega, sem bairrismo ou xenofobia. Empresas e investidores encontram aqui um ambiente receptivo e propício para crescer”, pontua.

O prefeito José Ronaldo também reforça essa característica de Feira de Santana: uma cidade que acolhe quem chega e transforma diversidade em força. Para ele, esse espírito é decisivo para explicar a vitalidade do comércio.

“Feira é extremamente acolhedora, tem um povo que trabalha muito e que recebe bem pessoas de várias partes do país e até de outras partes do mundo. Isso está presente em todos os setores: no Feiraguay, onde convivem lado a lado comerciantes de diferentes regiões e até de nacionalidades distintas; no setor de farmácias, que se tornou um dos que mais cresceram no país; nos supermercados e mercadinhos dos bairros. Muitos não nasceram aqui, mas se sentem parte da cidade, e isso faz toda a diferença.”

José Ronaldo lembra que a integração sempre foi uma marca da cidade e explica por que Feira continua crescendo com dinamismo.

“O feirense não tem ciúme de quem chega, pelo contrário. Há um político que fazia um discurso assim: ‘feirenses de coração e feirenses que tiveram o privilégio de nascer aqui...’ E é isso mesmo. Essa união é tão forte que move a cidade, fortalece o comércio e ajuda a construir essa identidade que faz de Feira um lugar único.”

Leia Também:

Desafios

Esse cenário positivo, contudo, não dispensa planejamento para os próximos passos. Desafios como a mobilidade urbana e a infraestrutura logística, a exemplo do funcionamento pleno do aeroporto e a implantação do trem intercidades ligando Feira a Salvador, estão no radar de empresários e gestores públicos.

Obras e iniciativas recentes, como o novo Centro de Convenções, O Centro de Treinamento Rural do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), escolas técnicas do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), além de investimentos em cultura, lazer e serviços do Serviço Social do Comércio (Sesc), mostram que o diálogo constante entre poder público e setor produtivo já vem rendendo frutos.

Feiraguay
Feiraguay | Foto: Olga Leiria / Ag. A TARDE

Números do Comércio de Feira de Santana

  • Participação no setor produtivo: Comércio e Serviços representam cerca de 60% da atividade econômica do município.
  • PIB: O comércio representa cerca de 46% do PIB local, equivalente a R$ 9,2 bilhões movimentados por ano.
  • Empresas: Aproximadamente 70 mil empresas ativas, a maioria MEIs e microempresas; cerca de 20 mil empresas de maior porte no comércio, serviços e turismo.
  • Empregos: Estima-se que o setor empregue 35 mil trabalhadores formais.

Segmentos que mais geram receita:

  1. Postos de combustíveis
  2. Veículos e autopeças
  3. Materiais de construção
  4. Supermercados e atacadões
  5. Calçados e confecções

Segmentos que mais geram empregos:

  1. Calçados e confecções
  2. Supermercados e atacadões
  3. Demais atividades comerciais

Hoje, Feira de Santana contabiliza cerca de 70 mil empresas ativas, em sua maioria microempreendedores individuais e microempresas, além de aproximadamente 20 mil empresas de porte maior no comércio, serviços e turismo. O setor emprega formalmente cerca de 35 mil pessoas, com destaque para calçados e confecções, supermercados e atacadistas, combustíveis, veículos e materiais de construção.

Com raízes no passado e olhos no futuro, a cidade segue firmando sua marca: um comércio vibrante, diverso e resiliente, que não apenas sustenta boa parte da economia local, mas também conecta a Bahia e o Brasil, transformando o ato de comprar e vender em motor de desenvolvimento.

Feiraguay
Feiraguay | Foto: Olga Leiria / Ag. A TARDE

Feiraguay: onde o futuro já está à venda

A 25 de Março que nos perdoe, e Donald Trump também, mas se o assunto é encontrar produtos que nem as próprias marcas sabem que já existem, o endereço certo fica no coração de Feira de Santana: o Feiraguay.

Com 640 boxes, mais de 3 mil comerciantes, cerca de 2 mil empregos diretos e outros 300 ambulantes, o Feiraguay é um shopping popular a céu aberto onde a criatividade empreendedora se mistura com a habilidade logística. Ali, o impossível tem estoque, o improvável está em promoção e a frase “ainda não chegou ao Brasil” simplesmente não se aplica.

A fama vem de longe: desde os tempos do Brick Game, do porta-retrato digital e do relógio de flor, até roupas vistas ontem em novelas, canivetes suíços com mais funções que um celular e maquiagens que viralizaram no TikTok antes mesmo do lançamento oficial.

Os caminhos que esses produtos percorrem mudaram ao longo do tempo. Já vieram pelas mãos de sacoleiros que cruzavam Foz do Iguaçu rumo ao Paraguai, já chegaram de importadoras paulistanas, mas o espírito de estar sempre um passo à frente continua firme.

E quem garante que essa essência se mantém é Sandro Santana, presidente da Associação dos Vendedores Ambulantes de Feira de Santana (Avanfs), que administra o espaço. Para ele, o grande diferencial do Feiraguay está na capacidade de invenção, na busca constante por novidades e no faro para oferecer exatamente aquilo que todo mundo quer, antes de todo mundo saber que quer.

Os consumidores, como a professora Gersimara Bonfim, de Rui Barbosa, viajam quilômetros para garantir variedade, preço baixo e qualidade surpreendente. “É um universo! Você sai daqui atualizado na moda, com um produto bom e pagando menos. Muitas lojas do interior se abastecem aqui. E já nem sei mais contar quantas vezes eu vim”, relata.

Feiraguay
Feiraguay | Foto: Olga Leiria / Ag. A TARDE

No Feiraguay, não há só boxes e vitrines; há um radar constante sintonizado nas tendências mundiais. E, ao contrário do que Trump imagina, não é sobre falsificação: é sobre antecipação. Tanto que, se você duvida, basta dar um passeio. Vai encontrar aquele lançamento que a marca ainda está preparando o post de divulgação e, com sorte, até a camiseta “Make Feiraguay Great Again”.

Para Isailton Reis, gerente do Sebrae em Feira de Santana, o que se vê em lugares como o Feiraguay e o Tomba é a expressão mais viva do espírito empreendedor feirense.

Segundo ele, muitos negócios começam por necessidade, mas isso não deve ser visto como uma limitação.

“O empreendedor que inicia buscando renda pode, a partir da capacitação, de uma melhor relação com clientes e fornecedores e da escuta atenta ao mercado, transformar essa necessidade em oportunidade. A história de Feira mostra que esse dinamismo é parte da essência da cidade, desde sua origem comercial.”

Ele lembra que instituições como o Sebrae cumprem um papel fundamental nesse processo, oferecendo consultorias, diagnósticos, estudos de viabilidade e planos de negócio.

“O Feiraguay, por exemplo, já passou por uma consultoria detalhada nossa, e o Shopping Popular também foi atendido desde o início e seguimos à disposição”. Para Isailton, isso mostra que, com apoio e conhecimento, empreendedores podem tornar seus negócios mais sustentáveis, competitivos e duradouros, ampliando ainda mais a força comercial que distingue Feira de Santana.

Tomba: uma “cidade” dentro da cidade

Quem disse que Feira de Santana é uma só não conhece o Tomba. O bairro, com seu comércio pulsante e a famosa Praça Macário Barreto vive como se fosse uma cidade independente: tem feira livre, lojas de praticamente tudo que se possa imaginar e até um comércio paralelo que se espalha pelas calçadas durante a semana inteira.

Railda Neves, moradora e educadora, resume bem: “O comércio do Tomba é praticamente autônomo. Ele existe para além das adversidades, se mantém e se autossustenta. Você encontra absolutamente tudo, desde material de construção até decoração e alimentos. Acho que só não temos ainda loja de tecido”.

Feira do Tomba - Rua Papa João XXIII
Feira do Tomba - Rua Papa João XXIII | Foto: Olga Leiria / Ag. A TARDE

A feira, no entanto, é muito mais do que um lugar para compras. É um ponto de encontro histórico. Ali se trocam abraços, novidades da família, convites para festas e até risadas gratuitas. Maria Helena Matos, aposentada e moradora do bairro há 10 anos, confirma: “Aqui a gente acha de tudo… Quem mora aqui não precisa ir para outro lugar. O Tomba é uma cidade.”

E como todo bom centro comercial de bairro, também abastece negócios locais. Junior César Fonseca Filho, vigilante e morador do bairro há 15 anos, diz que compra na Praça para o próprio mercadinho.

“O preço compensa e acho de tudo. De frutas frescas a telhas, de temperos a eletrodomésticos, no Tomba não falta nada. O bairro é uma cidade dentro da cidade. E ainda guarda uma das verdadeiras “Sete Maravilhas do Mundo”.

Pode até haver quem discorde, mas para o feirense não existe cartão-postal mais icônico do que a imponente Caixa D’Água do Tomba. Símbolo de pertencimento, orgulho e até inspiração para estampas de camisas e tatuagens, ela é mais do que concreto e ferro: é memória, identidade e ponto de referência. Tem que respeitar!

Caixa D’Água do Tomba
Caixa D’Água do Tomba | Foto: Olga Leiria / Ag. A TARDE

Boulevard Shopping é referência para compras, lazer e gastronomia

Mais do que um centro de compras, o Boulevard Shopping se consolidou, ao longo de seus 26 anos de existência, como um verdadeiro polo de convivência, lazer, serviços e negócios em Feira de Santana.

Desde sua inauguração, em abril de 1999, o empreendimento passou por diversas ampliações, incorporou âncoras de peso, como C&A, Riachuelo, Le Biscuit e Lojas Americanas, e se firmou como um equipamento estratégico na vida dos feirenses e de toda a região. Hoje, com 173 operações, sendo 142 lojas e 31 quiosques, o Boulevard não apenas reflete a força do comércio local, mas ajuda a movimentá-lo e a projetá-lo para além das fronteiras da cidade.

“A vocação de Feira de Santana é o comércio, e o Boulevard veio para se somar a essa tradição, tornando-se um marco no desenvolvimento da cidade. Só o shopping responde por 1,5 mil empregos diretos e 4,5 mil indiretos, atendendo não apenas Feira, mas a uma macrorregião com mais de 51 municípios”, destaca a superintendente do estabelecimento, Vivianne Freire.

O Boulevard é hoje um espaço multiuso, que integra em sua estrutura o Hotel Ibis e o Centro Empresarial Multiplace, com mais de 220 salas comerciais ocupadas por empresas, escritórios de advocacia, consultórios e prestadores de serviço. Em breve, o complexo deve ganhar ainda mais vitalidade com o Residencial Boulevard, projeto que deve ser inaugurado em 2027, reforçando o conceito de integração entre moradia, trabalho, compras e lazer.

Se os shoppings se transformaram nas “novas praças” das cidades, como observa Vivianne, o Boulevard abraçou esse papel com maestria. O cliente encontra, em um ambiente climatizado e seguro, soluções para o dia a dia: farmácias, lotéricas, bancos, clínicas médicas, relojoaria, cafés, restaurantes, diversão para as crianças e até espaços para eventos.

O cliente resolve a vida inteira em um só lugar
Vivianne Freire - superintendente do Boulevard Shopping

Entre os atrativos do Boulevard está o seu forte polo gastronômico. São 35 operações distribuídas entre a praça de alimentação e restaurantes, incluindo culinária italiana, chinesa, japonesa, americana e, em breve, mais sabor baiano, com a chegada do restaurante Ki-Muqueca. A inauguração, em fevereiro deste ano, do primeiro Outback Steakhouse do interior do Norte e Nordeste é um marco.

“É uma chancela internacional que aposta no potencial econômico de Feira de Santana e reforça ainda mais a relevância do nosso mix”, afirma Vivianne.

O lojista Luís Mercês Júnior, diretor comercial do Grupo Mersan, reforça que o Boulevard é estratégico para os negócios.

“O fluxo diário e qualificado de consumidores garante visibilidade e potencializa resultados. Recebemos desde famílias em busca de lazer até

clientes focados em moda e lifestyle. O Boulevard é um motor do comércio local e amplia o alcance dos negócios para além da cidade.”

Na mesma linha, Juliano Freitas, sócio das Óticas Veneza, ressalta que o shopping foi um divisor de águas para Feira de Santana.

“Eu diria que existem dois momentos distintos no comércio: antes do Boulevard e depois do Boulevard. Ele dita moda, traz tendências globais, gera emprego e renda, movimenta a economia e coloca Feira em outro patamar.”

Boulevard Shopping, em Feira de Santana
Boulevard Shopping, em Feira de Santana | Foto: Olga Leiria / Ag. A Tarde

Esse impacto é sentido também pelos consumidores. Lilian Souza, vendedora, é frequentadora assídua.

“Venho de uma a duas vezes por semana e o que mais me atrai são as promoções. O diferencial do shopping é o conforto e a tranquilidade.” Para Célia Maria Alves, aposentada, a praticidade é o grande atrativo: “Dá para fazer tudo em um só lugar.”

Visionário, o ex-vendedor de calçados Edson Piaggio, hoje coordenador regional da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), lembra que foi justamente a ausência de um equipamento desse porte que motivou a construção do primeiro shopping da cidade.

“Feira de Santana, maior cidade do interior do Nordeste, não podia ficar sem um shopping regional. O Boulevard trouxe desenvolvimento urbano e social, transformando hábitos de consumo e convivência. Hoje, os shoppings são as grandes praças das cidades, espaços de encontro e de experiências que vão além das compras.”

Com quatro edições anuais de pesquisa para captar os desejos dos clientes e um planejamento comercial constantemente atualizado, o Boulevard segue atento às transformações do varejo e às tendências de mercado. A próxima expansão da praça de alimentação já está em projeto, prometendo mais opções e conforto.

Mais do que um shopping, o Boulevard é hoje parte da identidade de Feira de Santana: um espaço que traduz a força do comércio, conecta pessoas, gera oportunidades e continua a escrever, a cada ano, novos capítulos da história econômica e social da cidade.

Siga o A TARDE no Google Notícias e receba os principais destaques do dia.

Participe também do nosso canal no WhatsApp.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Tags:

feira de santana

Siga nossas redes

Siga nossas redes

Publicações Relacionadas

A tarde play
Feiraguay, importante polo comercial de Feira de Santana
Play

Caso Tronox: Vereador tenta barrar A TARDE em comissão. Veja vídeo

Feiraguay, importante polo comercial de Feira de Santana
Play

Precariedade de estádio deixa Cruz das Almas sem casa no Intermunicipal

Feiraguay, importante polo comercial de Feira de Santana
Play

Hospital na Bahia não cumpre prazo e aparelho permanece sem funcionar

Feiraguay, importante polo comercial de Feira de Santana
Play

Irritada, vereadora oferece salário para consertar equipamento de hospital

x