EITA!
Junior Lima, da dupla com Sandy, ironiza condenação de Bolsonaro
Cantor criticou o ex-presidente e usou referência a uma frase polêmica de 2018

Por Beatriz Santos

Crítico de Jair Bolsonaro, o cantor Junior Lima não perdeu a chance de alfinetar o ex-presidente depois da condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. Pouco após a maioria dos ministros votar pela condenação, o artista publicou nos stories do Instagram: “Que belo dia, não?”.
A mensagem, embora não citasse nomes, remeteu imediatamente ao famoso “Grande dia” tweetado por Bolsonaro em 2018.
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Na época, o então deputado federal publicou a frase depois que Jean Wyllys (PSOL) anunciou que deixaria o mandato por causa de ameaças de morte, especialmente após o assassinato da vereadora Marielle Franco. Bolsonaro negou relação com o episódio, mas a frase foi apropriada pela oposição e passou a ser usada de forma irônica.

Desde a última eleição, Junior Lima tem se posicionado como crítico ao ex-presidente. Ele já havia manifestado sua discordância com o governo e com o discurso de ódio associado a Bolsonaro. “Não é possível o discurso de ódio que esse cara tem. Isso nunca vai me convencer”, declarou o músico na época.
STF forma maioria para condenar Bolsonaro em todas as acusações
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), concluiu nesta quarta-feira, 11, o seu voto e garantiu a maioria necessária para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos cinco crimes apontados na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O placar parcial está em 3 a 1: além de Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes — relator do caso — e Flávio Dino votaram pela condenação. O ministro Luiz Fux defendeu a absolvição total de Bolsonaro, enquanto o presidente da 1ª Turma, Cristiano Zanin, ainda apresenta seu voto.
De acordo com a ministra, Bolsonaro é culpado por:
- Organização criminosa;
- Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- Golpe de Estado;
- Dano qualificado pela violência;
- Grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
Além do ex-presidente, outros sete réus também foram condenados: o tenente-coronel Mauro Cid, o almirante Almir Garnier, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o deputado federal Alexandre Ramagem, o general Augusto Heleno, o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto.
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