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AMOR DE MÃE

Nana Caymmi enfrentou vício, prisão e acidente do filho

Corpo da cantora está sendo velado no Rio de Janeiro, com a presença de familiares e artistas

Por Redação

02/05/2025 - 12:48 h
Nana e o filho, João Gilberto
Nana e o filho, João Gilberto -

A cantora Nana Caymmi, que morreu na quinta-feira, 1º, aos 84 anos, deixa um legado grandioso na música brasileira, mas também uma história marcada por intensas dores pessoais. Uma das mais comoventes foi a relação com o filho João Gilberto Caymmi Aponte, que enfrentou sérios problemas de saúde e dependência química.

João nasceu do casamento da filha de Dorival Caymmi com o médico venezuelano Gilberto José Aponte Paoli. Após a separação, a artista voltou ao Brasil grávida e criou os filhos sozinha, mesmo enfrentando disputas judiciais por pensão alimentícia.

Durante a juventude, João se envolveu com drogas e chegou a ser preso algumas vezes nos anos 1980. Em 1989, sofreu um grave acidente de moto, que o deixou em coma por meses e resultou em sequelas irreversíveis. Desde então, passou a viver com deficiência mental e em cadeira de rodas.

Apesar de todos os obstáculos, Nana jamais se afastou do filho. Durante décadas, cuidou pessoalmente de João, mantendo-o ao seu lado em casa.

Filhos de Nana Caymmi

Além de João Gilberto, Nana teve outros dois filhos: Stella e Denise. Denise é empresária e é mãe de duas mulheres, e tem duas netas. Stella é escritora.

Velório de Nana Caymmi

O velório de Nana Caymmi ocorre nesta sexta-feira, 2, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com a presença de familiares e artistas. O corpo da cantora será sepultado no Cemitério São João Batista, na capital fluminense.

O irmão da artista, o músico Danilo Caymmi, descreveu Nana como “uma lutadora”. “Ela teve que lutar sozinha para criar filho, sair da Venezuela, enfrentar a vida. Fazia parte dela lutar”, afirmou em entrevista à CNN.

Também presente à cerimônia, o irmão e compositor Dori Caymmi prestou sua homenagem em silêncio. O ator André Gonçalves foi outro dos presentes.

O cantor Gilberto Gil, com quem Nana viveu um relacionamento entre 1967 e 1969, também foi se despedir, e chegou a beijar o rosto da ex-mulher no velório. “A saudade que fica de Nana é definitiva. Tivemos momentos muito felizes juntos. As últimas vezes que nos vimos foram no apartamento dela, no Leblon. São lembranças que ficarão comigo até os meus últimos dias”, disse ele.

Leia Também:

Homenagens para Nana Caymmi

Confira as homenagens feitas para a artista:

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Ministério da Cultura:

Ministério da Cultura (MinC) manifesta profundo pesar pela morte de Nana Caymmi, uma das maiores cantoras e intérpretes do Brasil. Dona de uma voz e um timbre únicos e emblemáticos, a artista faleceu nesta quinta-feira (1°), no Rio de Janeiro, aos 84 anos recém completados. Ela estava internada desde agosto de 2024, quando deu entrada em uma clínica para tratar de uma arritmia cardíaca.

Nascida em 29 de abril de 1941, no Grajaú, bairro da zona norte do Rio de Janeiro, era filha de Dorival Caymmi e da cantora Stella Maris, e irmã dos músicos Dori e Danilo Caymmi.

A estreia de Nana como cantora em disco foi em 1960, em dueto com Dorival Caymmi com a canção de ninar “Acalanto”, feita pelo pai para a filha, dos imortais versos “boi da cara preta/ pega essa menina que tem medo de careta”. Já o primeiro álbum "Nana Caymmi" foi lançado em 1965. Participou de festivais e chegou a viver um tempo no exterior. Entre seus discos mais importantes estão "Nana" (1981), - quando consolidou sua carreira como intérprete sofisticada da MPB e do samba-canção, com álbuns aclamados -, "Mudança dos Ventos" (1983), "Bolero" (1993), “Responde por Mim" (1997), "Desejo" (1998), "Sem Poupar Coração" (2001) e "Caymmi" (2013), obra em parceria com os irmãos Dori e Danilo, em homenagem ao pai, Dorival Caymmi.

Recebeu diversos prêmios e homenagens ao longo da vida, como o Prêmio da Música Brasileira, no qual foi vencedora em várias edições. E foi diversas vezes indicada ao Grammy Latino.

Ao lado de Ivan Lins, Nana fez parte da primeira dupla a se apresentar pelo Projeto Pixinguinha, da Fundação Nacional de Artes (Funarte), em agosto de 1977, no Teatro Dulcina (RJ). O primeiro show do projeto foi bem recebido, por crítica e público, em todos os locais em que ocorreu: Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Curitiba e Brasília.

A intérprete de sucessos como “Só Louco”, “Resposta ao Tempo” e "Onde Você Estiver", de estilo marcado pela emoção e interpretação profunda, deixa eternizada uma obra de imensa qualidade. O Ministério da Cultura se solidariza com a família, amigos e admiradores de Nana Caymmi, uma das maiores referências da música popular brasileira.

SecultBA:

Em clima de tristeza, o Brasil se despede, nesta quinta-feira (1º), de Nana Caymmi, uma das vozes mais emblemáticas da música popular brasileira (MPB). A Secretaria Estadual de Cultura (SecultBA) se solidariza com amigos, familiares e fãs nesse momento de despedida.

Nana sempre foi mais que uma cantora. Ela trazia em sua história familiar o talento, a força e a vitalidade dos Caymmi, um sobrenome sempre lembrado pelas emoções que se perpetuam em diferentes gerações.

Filha de Dorival Caymmi e Stella Maris, desde a década de 60 Nana Caymmi despontou no cenário musical. Dedicou sua vida ao canto refinado que impacta nos primeiros tons da sua voz.

Nana representa um legado de talento da família Caymmi. Neste momento de pesar, a SecultBA reforça o respeito pela sua obra e pelos ensinamentos eternizados na música brasileira.

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Tags:

Dorival Caymmi gilberto gil nana caymmi

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