MUDANÇA
Nome de Preta Gil foi alterado por cartório; entenda
Gilberto Gil precisou brigar com os funcionários do local para registrar a filha
Por Franciely Gomes

Gilberto Gil enfrentou problemas na hora de registrar o nome de sua filha, a cantora Preta Gil, que faleceu neste domingo, 20, em decorrência de complicações do câncer, nos Estados Unidos. O cantor revelou que brigou com os funcionários do cartório do Rio de Janeiro para aceitarem o nome da herdeira.
A história foi contada através de um post nas redes sociais do artista, em 2021. Na ocasião, ele revelou que a tabeliã não queria realizar o registro do nome e só cedeu ao pedido quando Gil insistiu muito.
“Na minha casa, Preta se tornou nome próprio. Quando fui fazer o registro da Preta Gil, eu falei para a moça registrar Preta. Ela perguntou: 'Preta?' Eu disse: 'Sim. Se for Branca, Bianca, Clara, pode? Acho que a senhora já registrou muitas'. Aí ela colocou”, relembrou ele.
Na minha casa, Preta se tornou nome próprio. Quando fui fazer o registro da @PretaGil, eu falei para a moça registrar Preta. Ela perguntou: Preta? Eu disse: "Sim. Se for Branca, Bianca, Clara, pode? Acho que a senhora já registrou muitas". Aí ela colocou. #GilbertoGil pic.twitter.com/DYpSn6I15f
— Gilberto Gil (@gilbertogil) November 26, 2021
Preta também contou sua versão do caso e afirmou que o funcionário do cartório só aceitou registrá-la se o pai incluísse um nome bíblico após Preta. “O tabelião falou: ‘Você não vai poder registrar o nome de sua filha de Preta’. Imagina! Meu pai começou a fazer discurso”, contou ela em uma entrevista.
“‘Tudo bem, você vai botar Preta, mas só se botar um nome católico junto’ [disse o tabelião]. Então eu me chamo Preta Maria por conta do tabelião e pela Mãe Divina”, concluiu a famosa, que estava realizando um tratamento experimental fora do Brasil.
Trajetória de Preta Gil
Preta Maria Gadelha Gil Moreira nasceu no Rio de Janeiro, mas passou parte de sua infância e juventude na Bahia. Em meio a influência musical do pai e por ser afilhada da lendária cantora Gal Costa, ela cresceu cercada por um ambiente artístico e cultural que iria ditar a sua trajetória.
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Preta começou nos bastidores, trabalhando na produção de shows e videoclipes. Foi apenas em 2003 que ela estreou como cantora com o álbum Pret-à-Porter, marcando o início de uma carreira musical que desafiava padrões e celebrava a diversidade. No ano seguinte, aventurou-se como apresentadora no programa Caixa Preta, exibido pela Band.
Em 2005, lançou seu segundo álbum, intitulado Preta, e deu início ao projeto Noite Preta, um show que ganhou notoriedade e se transformou em um DVD de grande sucesso. Na televisão, Preta também fez participações em novelas e séries.
Na vida pessoal, Preta Gil foi casada com o ator Otávio Müller, com quem teve um filho, Francisco. Após o término, teve relacionamentos com os atores Caio Blat e Paulo Vilhena. Em 2015, casou-se com o personal trainer Rodrigo Godoy, cuja separação foi turbulenta e marcada por um episódio de traição envolvendo o ex, no momento em que ela descobriu o câncer.
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