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POLÍCIA

Ação policial prende 201 homens nus em local de prostituição masculina

Entre os detidos estão estrangeiros e profissionais de diversas áreas

Redação

Por Redação

30/11/2025 - 18:01 h
Caso é investigado sob lei que criminaliza atos homossexuais no país
Caso é investigado sob lei que criminaliza atos homossexuais no país -

Uma operação conduzida pela polícia de Kuala Lumpur, na Malásia, resultou na detenção de 201 homens que estavam nus dentro de um estabelecimento que se apresentava como centro de saúde, mas que, segundo as autoridades, funcionava como um espaço de prostituição voltado exclusivamente ao público masculino.

Outros sete funcionários também foram presos. A ação aconteceu na noite de sexta-feira, 28, no bairro de Chow Kit, após duas semanas de monitoramento.

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A Malásia mantém legislação que criminaliza relações entre pessoas do mesmo sexo e pune expressões de gênero consideradas incompatíveis com normas sociais tradicionais, o que inclui perseguição a pessoas trans.

Durante a abordagem, os agentes encontraram preservativos, lubrificantes e diversos produtos eróticos. Os frequentadores estavam nus, cobrindo-se apenas com toalhas, e foram encaminhados para averiguações. Parte deles tentou deixar o local rapidamente para evitar identificação, mas não conseguiu.

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O espaço, estruturado em dois andares, incluía salas reservadas, áreas com pouca iluminação, sauna e jacuzzi. De acordo com o chefe de polícia de Kuala Lumpur, os frequentadores tinham entre 19 e 60 anos, com a presença de 24 estrangeiros, incluindo cidadãos da Coreia do Sul, Indonésia, Alemanha e China.

O responsável pela investigação, identificado como Azani, informou que o local operava havia oito a dez meses e atraía tanto clientes locais quanto internacionais, sendo divulgado em redes sociais como o TikTok e também por indicações de frequentadores. Cada entrada custava 35 ringgits (cerca de R$ 42). Novos visitantes pagavam uma taxa adicional de RM10 (aproximadamente R$ 7) para emitir um cartão de registro. Entre os detidos havia profissionais de diferentes áreas, como um professor, um promotor, um cirurgião e um médico de 53 anos.

Todos foram levados ao Departamento de Polícia do Distrito de Dang Wangi para realizar exames toxicológicos e seguir nos procedimentos de investigação. O caso é analisado com base no Artigo 377B do Código Penal da Malásia, que prevê punição para “atos sexuais contra a natureza”.

Além disso, 80 homens muçulmanos que estavam entre os detidos também são investigados pelo Departamento Religioso Islâmico por suspeita de envolvimento em “atividades indecentes”.

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Tags:

Direitos LGBTQ+ investigação Kuala Lumpur legislação Malásia Polícia prostituição

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