FEIRA DE SANTANA
Família de garoto raptado fornece DNA para identificação de corpo
Cadáver foi localizado em decomposição e com sinais de tortura, na última terça-feira, 4

Por Andrêzza Moura

Até esta segunda-feira, 10, o corpo encontrado em avançado estado de decomposição, com sinais de tortura e sem um dos braços, em uma mata perto da Pedreira Rio Branco, em Feira de Santana, a cerca de 115 KM de Salvador, ainda não havia sido identificado, segundo informações da assessoria de comunicação do Departamento de Polícia Técnica (DPT).
A suspeita é que o cadáver seja do adolescente Deivison Levi Alves dos Santos, de 13 anos, sequestrado no último dia 27 de outubro, no conjunto habitacional José Ronaldo, no bairro Campo Limpo. Na ocasião, a mãe contou que o filho foi levado por quatro homens encapuzados, que chegaram ao local perguntando por armas.

Ainda de acordo com informações do DPT, o corpo segue no Instituto Médico Legal (IML) de Feira de Santana, desde a terça-feira, 4, aguardando o resultado da perícia. "Ainda não foi confirmada a identificação. Foram coletados materiais para exame de DNA", diz o órgão, afirmando que duas familiares estiveram no IML para fornecer material genético. Não foi possível confirmar se uma das mulheres é a mãe de Deivison.
Corpo encontrado por pescador
Informações dão conta de que o corpo foi localizado por um pescador, que acionou imediatamente a polícia. Em depoimento, o homem disse ter ouvido disparos na noite do sábado, 1º de novembro.
O desaparecimento de adolescente Deivison Levi e a localização do cadáver estão sob apuração da delegada Danielle Matias, titular da 2ª Delegacia Territorial (DT) de Feira de Santana. A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil para obter mais informações sobre o caso, mas, até a publicação desta matéria, não havia tido retorno.
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Relembre o caso
Deivison Levi foi retirado de casa, na madrugada de 27 de outubro, no Conjunto José Ronaldo, bairro Campo Limpo, por quatro homens encapuzados. Segundo o relato da mãe, os criminosos invadiram a residência perguntando por armas.
No momento do sequestro, o agaroto estava apenas com a mãe. Segundo a mãe, diante da resposta negativa acerda das armas, o bando resoslveu levar o adolescente. Os criminosos fugiram em um veículo, que foi localizado dias depois, e não pediram resgate.
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