POLÍTICA
Ação no Rio com mais de 120 mortos alivia Hugo Motta
Lideranças bolsonaristas anunciaram que aumentariam pressão sobre presidente da Câmara por projeto polêmico

Por Yuri Abreu

A megaoperação das polícias Civil e Militar, no Rio de Janeiro, que resultou em mais de 120 mortos, na última terça-feira, 28, contribuiu para aliviar a pressão sobre o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).
O parlamentar estava prestes a sofrer uma ofensiva, por parte de parlamentares bolsonaristas, para colocar em votação, o mais rápido possível, o projeto de lei da anistia aos condenados pelo 8 de janeiro.
O plano, de acordo com o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, era cobrar o presidente da Câmara na reunião de líderes de quinta-feira (30). No entanto, o principal defensor da matéria, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), acabou não participando do encontro por causa da megaoperação.
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A megaoperação das forças de segurança no Rio de Janeiro, fez com o que um tema voltasse fortemente à tona especialmente na Câmara dos Deputados, em Brasília: a PEC da Segurança Pública.
Na última terça-feira, 28, ainda no "calor" das ações das forças de segurança, atores políticos vieram a público se manifestar acerca do texto. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a votação da PEC será rápida na Casa.
Porém, uma consulta no site da Câmara aponta que o texto está sem qualquer movimentação desde o início de setembro. Além de aguardar a instalação de uma Comissão Temporária, a PEC aguarda um parecer do relator na Comissão Especial destinada a proferir o entendimento. A matéria foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em 15 de julho.
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