REPERCUSSÃO
Alba se manifesta após Binho Galinha ser alvo da Polícia Federal
Casa Legislativa se manifestou através de nota, nesta quarta-feira, 1º

Por Yuri Abreu

A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) se manifestou, nesta quarta-feira, 1º, após o deputado estadual Binho Galinha (PRD) ser alvo da Polícia Federal (PF) no âmbito da operação "Estado Anômico", deflagrada pela corporação em conjunto com o Ministério Público da Bahia (MP-BA) — segundo a PF, o parlamentar é considerado foragido.
Em nota assinada pela presidente da Casa, Ivana Bastos (PSD), a Assembleia informa que assim que for oficialmente notificada, adotará as medidas internas cabíveis, "em observância à Constituição, às leis e ao Regimento Interno".
"Assim que houver ciência oficial, o Conselho de Ética será acionado para analisar o caso de forma objetiva", diz a nota.
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Confira a nota na íntegra:
"A presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputada Ivana Bastos, em respeito à sociedade baiana e ao princípio da transparência institucional, diante dos fatos noticiados nesta quarta-feira (1º) envolvendo o deputado estadual Binho Galinha, informa que, assim que a Casa Legislativa for oficialmente notificada, adotará as medidas internas cabíveis, em observância à Constituição, às leis e ao Regimento Interno.
Assim que houver ciência oficial, o Conselho de Ética será acionado para analisar o caso de forma objetiva.
A ALBA permanecerá atenta para que todas as tramitações ocorram com transparência, imparcialidade e respeito ao Estado de Direito."
Alba fica sob holofotes após Binho Galinha ser alvo da Polícia Federal
A operação Anômico, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), nesta quarta-feira, 1º, e tem como um dos alvos o deputado estadual Binho Galinha (PRD), chamou a atenção para um fator que, até então, vem passando despercebido: a atual do Conselho de Ética da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
O colegiado foi instalado há quase um ano e meio, no dia 16 de abril de 2024, após pressão sobre à Casa em meio aos desdobramentos da operação "El Patrón", que aponta Binho Galinha como chefe de uma organização criminosa especializada na lavagem de capitais advindos de jogo do bicho, agiotagem, extorsão, receptação qualificada, entre outras infrações penais, atuante em Feira de Santana (centro-norte da Bahia).
Na ocasião, ficou definido como presidente o deputado estadual Vitor Bonfim (PV) e o vice, Marcelino Galo (PT). Além do "verde" e do petista, compõem o colegiado: Alex da Piatã (PSD), Antonio Henrique Jr. (PP), Euclides Fernandes (PT), Samuel Junior (Republicanos), Sandro Régis (UB) e Tiago Correia (PSDB).
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