POLÍTICA
Amigo de Marielle, Freixo comemora condenação de assassinos: "Demorou"
Ronnie Lessa recebeu pena de 78 anos de prisão, enquanto Élcio Queiroz foi condenado a 59 anos
Depois que o 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro condenou Ronnie Lessa a 78 anos, 9 meses e 30 dias, e Élcio Queiroz, a 59 anos, 8 meses e 10 dias pelo assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL), em 2018, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, amigo pessoal da psolista, comentou a decisão.
Segundo Freixo, essa é uma condenação histórica no Rio de Janeiro, mas que "demorou muito".
"Foram 6 anos de espera e de muita batalha contra a sabotagem para tentar encobrir esse crime brutal. Finalmente a Justiça por Marielle e Anderson começou a ser feita. Quero mais uma vez me solidarizar com a família da Mari, dona Marinete, Seu Toinho, Anielle, Luyara e Monica Benicio e também com Agatha e Arthur, esposa e filho de Anderson Gomes", escreveu Freixo em seu perfil na rede social X.
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Freixo analisou a condenção e pontuou que se sucessivos governos do Rio de Janeiro não fossem coniventes com o crime organizado, a ex-vereadora estaria viva ainda hoje.
"Hoje é um dia pelo qual todos nós esperamos muito. Após décadas de impunidade e assassinatos, um membro do Escritório do Crime é condenado pela Justiça, a 78 anos de prisão. Se sucessivos governos do Rio de Janeiro não fossem coniventes com o crime organizado e com os bandidos que matam em nome dos interesses de poderosos, nós teríamos Marielle com a gente", disse ele, defendendo também a condenação dos mandantes do crime.
"A Justiça deu um passo muito importante hoje. A luta agora segue pela condenação dos mandantes e para que essa estrutura criminosa que está dentro das instituições do Estado do Rio de Janeiro seja efetivamente enfrentada. A execução covarde de Marielle escancarou as relações entre crime e política no Rio. Cabe a nós seguirmos firmes para vencermos essa máfia. Viva Marielle! Viva Anderson!", pontuou.
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