MANIFESTAÇÃO
Ângela Guimarães diz que escala 6x1 tem que ser superada: “Urgente”
Titular da Sepromi, Ângela participou da manifestação a favor da PEC pelo fim da escala
Por Lula Bonfim e Edvaldo Sales
A secretária estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Ângela Guimarães (PCdoB), defendeu que a escala 6x1 seja superada. A declaração da gestora aconteceu na manhã desta sexta-feira,15, em manifestação a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) pelo fim da escala. O ato reuniu políticos e autoridades no Farol da Barra, em Salvador.
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“A gente acha que é justo e necessário que esse debate ocupe as ruas, o parlamento e envolva toda a sociedade e a imprensa no geral. O trabalho organiza a vida da sociedade, desde sempre. Estamos no novembro negro, a existência dessa data se deve a uma luta histórica dos escravizados, trabalhadores explorados que lutavam pelo fim daquele regime de exploração”, iniciou a secretária.
A história da vida dos povos é essa batalha pelo fim da superexploração do trabalho, que hoje se apresenta com essas características, onde o trabalhador, muitas vezes, é submetido à informalidade, à burla dos seus direitos, à superexploração e à impossibilidade de ter a convivência com a família e de descansar.
Ângela Guimarães disse que considera “mais do que urgente que essa pauta seja debatida e a escala 6x1 seja superada, porque já sabemos que com a intensificação do uso das tecnologias, nós podemos ampliar a produtividade e a lucratividade com jornadas menores”.
A secretária ressaltou ainda que “essa agenda precisa se tornar de toda a sociedade, para que a gente coloque trabalhadores — que não são exclusivamente força de trabalho, meio de reprodução do capital, são seres humanos — na mesa, com os empresários”.
A titular da Sepromi finalizou: “Nós vamos perceber que países, empresas ou experiências que adotaram jornadas melhores não impactaram na redução da lucratividade. Muito pelo contrário, nós temos trabalhadoras e trabalhadores mais saudáveis, mais felizes, produzindo muito mais e que compreendem que o trabalho tem que ser meio de vida e não meio de morte.”
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