TARIFAÇO
Após ataques, governo Lula diz que Trump tem ciúmes do PIX
Presidente dos EUA fez críticas ao método de pagamento
Por Cássio Moreira

O governo brasileiro reagiu aos ataques do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao serviço de transferência monetária eletrônica conhecido como PIX. Em nota nas redes sociais, nesta quarta-feira, 16, o Planalto apontou, em tom de ironia, um possível "ciúme" por parte do chefe da Casa Branca.
"Parece que nosso PIX vem causando um ciúme danado lá fora, viu? Tem até carta reclamando da existência do nosso sistema seguro, sigiloso e sem taxas", iniciou a página oficial do governo federal, em post.
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"Só que o Brasil é o quê? Soberano. E tem muito orgulho dos mais de 175 milhões de usuários do PIX, que já é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros", diz outro trecho da publicação.
Rui Costa se manifesta
Ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT) também se manifestou em publicação no X, antigo Twitter, após o pedido de investigação contra o PIX. O político baiano descartou qualquer possibilidade do Brasil ceder às tentativas de interferência do governo americano, e reforçou a posição de soberania do país.
"A resposta que o Brasil tem que dar é com serenidade, muito diálogo, firmeza, altivez e união do seu povo porque o Brasil pertence aos brasileiros. Os brasileiros vão definir o nosso destino. Nenhuma outra nação ou líder mundial pode escolher, seja a atividade que vai se dar na 25 de Março, seja meios de pagamento ou qualquer outra coisa que queira se intrometer e seja de definição do Brasil", escreveu o ministro.
Trump pede investigação do PIX
O governo dos Estados Unidos iniciou uma investigação de cunho comercial contra o Brasil, tendo o PIX e a rua 25 de Março como alvos, segundo relatório do Escritório do Representante do Comércio dos EUA (USTR).
"O Brasil também parece se envolver em uma série de práticas desleais com relação a serviços de pagamento eletrônico, incluindo, entre outras, a promoção de seus serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo", diz trecho do documento.
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