OPERAÇÃO CONTRAGOLPE
Arsenal de guerra: veja o que militares usariam em tentativa de golpe
Uma lista de armas fazia parte do plano de militares investigados pela PF para executar Lula e outras autoridades
Por Redação
A Operação Contragolpe, deflagrada nesta terça-feira, 19, pela Polícia Federal (PF), revelou que um arsenal bélico fazia parte de plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a lista de armamentos foi descrito no Portal Metrópoles.
O possível uso das munições foi descoberto na investigação a partir de um documento denominado “Punhal verde e amarelo” e incluído pelo general Mário Fernandes, preso na operação.
De acordo com a PF, “a lista com o arsenal previsto revela o alto poderio bélico que estava programado para ser utilizado na ação”. “As pistolas e os fuzis em questão (‘4 Pst 9 mm ou .40” e “4 Fz 5,56 mm, 7,62 mm ou .338’) são comumente utilizados por policiais e militares, inclusive pela grande eficácia dos calibres elencados”, revelou à PF.
Leia também:
>> Policial federal preso compartilhou detalhes da segurança de Lula
>> Pensar em matar não é crime, diz Flávio Bolsonaro sobre plano contra Lula
Ainda segundo a PF, o arsenal descrito são “armamentos de guerra comumente utilizados por grupos de combate”. A PF confirmou também que a primeira arma listada era uma M249, “uma metralhadora leve altamente eficaz, projetada para fornecer suporte de fogo em combate”.
A PF, revelou ainda que o outro armamento, AT4, um lança-rojão é utilizado “principalmente por forças armadas e de segurança para combate a veículos blindados e estruturas fortificadas”.
Entre os itens previsto na lista estavam seis coletes à prova de balas, 12 granadas, quatro pistolas, rádios de baixa frequência, seis telefones celulares descartáveis, quatro fuzis, além de munição não rastreável, uma metralhadora, um lança-granadas e o lança-rojão, também com munição não rastreável.
No documento também foi detalhado que seriam necessárias seis pessoas para a execução pretendida. O “Punhal verde e amarelo” ainda descrevia uma análise de riscos e impactos da ação e possíveis ocorrências de “baixas aceitáveis” na “Copa 2022”, nome dado pelos militares investigados pelo plano de matar Alexandre de Moraes, o presidente eleito, Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) .
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes