MOVIMENTAÇÃO
Bruno Reis minimiza possibilidade do PP migrar para base estadual
"Não estou preocupado qual a posição política deste ou outro partido"
Por Cássio Moreira e Gabriela Araújo
O prefeito de Salvador,Bruno Reis (União Brasil), minimizou a possibilidade do PP migrar para a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) na próxima eleição, que será disputada em outubro de 2026.
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Em coletiva de imprensa, nesta terça-feira, 4, o gestor municipal parafraseou a cantora Luka e afirmou estar “nem aí” para as movimentações políticas.
“Está muito cedo para falar de política. Se vocês quiserem saber o que o prefeito está dando de importância para a política, eu vou dizer a vocês: “tô nem aí”, vou cantar essa música”, disse.
O chefe do Executivo municipal declarou que não quer adiantar as discussões para o próximo pleito e diz estar “preocupado” com a vida dos soteropolitanos. As falas do prefeito da capital baiana acontecem em meio ao esvaziamento da base do seu aliado político, ACM Neto (União Brasil).
“Ninguém sabe qual vai ser o formato das eleições de 2026, quem vai está com quem, se vai ter fusão, se vai ter federação, quem serão os candidatos a presidente e a governador. Então, deixa os outros fazerem política e deixa o prefeito cuidar da cidade e das pessoas. Eu fiz isso e o resultado ocorreu no ano passado”, acrescentou Reis.
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O chefe do Executivo criticou a intensa movimentação dos adversários em aglomerar prefeitos no leque de apoio petista, com vistas para a disputa eleitoral.
“Infelizmente, os nossos adversários, eles só sabem fazer política. Eles estão achando que 2026 vai se decidir na política. Não vai! Com a minha pouca experiência, e se conselho fosse bom, não se dava, se cobrava, eu acho que as eleições 2026 não vão se decidir na política. Eu não estou preocupado qual a posição política deste ou outro partido”, concluiu.
Apesar das declarações, no âmbito municipal, os vereadores do PP vem se queixando da falta de atenção do presidente da sigla, Cacá Leão, e do próprio gestor municipal. Nos bastidores, os edis reclamam da falta de diálogo de Reis e do seu secretariado após sua reeleição, em outubro passado.
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