LEGISLATIVO
Câmara aprova criação de frente parlamentar para mulheres periféricas
Requerimento é de autoria da vereadora Isabela Sousa (Cidadania)
Por Redação
![Vereadora Isabela Sousa (Cidadania)](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1300000/1200x720/Camara-aprova-criacao-de-frente-parlamentar-para-m0130703100202502122113-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1300000%2FCamara-aprova-criacao-de-frente-parlamentar-para-m0130703100202502122113.jpg%3Fxid%3D6554345%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1739408468&xid=6554345)
A Câmara Municipal de Salvador (CMS) passará a contar com uma frente parlamentar em Defesa das Mulheres Periféricas. O requerimento 90/2025, de autoria da vereadora Isabela Sousa (Cidadania), foi aprovado na sessão desta quarta-feira, 12.
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A instituição da Frente Parlamentar se apresenta como um instrumento essencial para ampliação do debate e fiscalização das políticas públicas voltadas às mulheres que vivem nas comunidades de Salvador.
“As mulheres periféricas enfrentam desafios específicos, como a sobrecarga do trabalho do lar e informal, a dificuldade de acesso a serviços básicos, além da vulnerabilidade à violência de gênero, e é papel do Poder Legislativo assegurar que as demandas dessas mulheres sejam ouvidas”, justifica a vereadora no requerimento.
Defensora das comunidades de Salvador, Isabela diz acreditar que um dos motivos para criação de uma Frente Parlamentar é o silenciamento e a invisibilidade histórica que este público sofre.
“Este silenciamento criou uma demanda reprimida gigantesca por parte deste grupo, que não conseguiu obter melhorias significativas ao longo dos anos, por sequer ter sido reconhecido como um grupo prioritário em nossa sociedade”, pontua.
Para a vereadora, a elaboração e fomentação de políticas públicas efetivas para melhoria da condição de vida para essas mulheres só se tornará possível a partir do momento em que elas são colocadas em posição de prioridade.
“A criação dessa Frente Parlamentar contribuirá para uma atuação mais eficiente do poder público na defesa dos direitos das mulheres periféricas, possibilitando a formulação de propostas concretas e o acompanhamento de sua execução junto aos órgãos responsáveis”, finaliza Isabela.
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