ACUSADO DE MATAR
Cinco deputados baianos votaram para libertar Chiquinho Brazão
A maioria dos parlamentares da Bahia, porém, votou pela manutenção da prisão
Por Lula Bonfim
Dos 39 deputados federais eleitos pela Bahia, a maioria votou a favor da manutenção da prisão do colega Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL. A bancada baiana contribuiu, dessa forma, para garantir que o suspeito continue preso, conforme decisão da Câmara nesta quarta-feira, 10.
Charles Fernandes (PSD), Pastor Sargento Isidório (Avante), Félix Mendonça Jr. (PDT), Rogéria Santos (Republicanos), Antônio Brito (PSD), Joseildo Ramos (PT), Raimundo Costa (Podemos), Diego Coronel (PSD), Gabriel Nunes (PSD), Otto Alencar Filho (PSD), Ivoneide Caetano (PT), Zé Neto (PT), Valmir Assunção (PT), Lídice da Mata (PSB), Leo Prates (PDT), Josias Gomes (PT), Márcio Marinho (Republicanos), Daniel Almeida (PCdoB), Ricardo Maia (MDB), Jorge Solla (PT), Alice Portugal (PCdoB), Cláudio Cajado (PP), Bacelar (PV) e Mário Negromonte Jr. (PP) foram os parlamentares do estado que votaram “sim”, pela manutenção da prisão.
Por outro lado, Dal Barreto (União Brasil), Elmar Nascimento (União Brasil), José Rocha (União Brasil), Capitão Alden (PL) e Paulo Azi (União Brasil) votaram pela libertação de Chiquinho Brazão, seguindo a argumentação da defesa de que não houve flagrante e que não há justificativa para prisão preventiva.
Leur Lomanto Jr. (União Brasil), Arthur Maia (União Brasil), João Leão (PP) e Paulo Magalhães (PSD) se abstiveram na votação, enquanto Adolfo Viana (PSDB), Alex Santana (Republicanos), Jonga Bacelar (PL), Neto Carletto (PP), Roberta Roma (PL) e Waldenor Pereira (PT) não compareceram ao plenário nesta noite.
No total, foram 277 votos a favor da manutenção da prisão e 129 votos contrários. Outros 28 deputados federais se abstiveram de um posicionamento no plenário.
As legendas de esquerda e de centro-esquerda, como PSD, PDT e as federações PSOL-Rede e Brasil da Esperança (PT-PCdoB-PV), orientaram voto para manter a prisão de Chiquinho Brazão.
Já o PL, principal partido de oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi no sentido contrário e orientou a bancada a votar contra a prisão do parlamentar.
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