SEGUE PARA PLENÁRIO
Empréstimo de R$ 300 mi é aprovado nas comissões e deve ser votado
Presidente da CMS, Carlos Muniz (PSDB), defende consenso com todos vereadores para definir data
Por Gabriela Araújo
As comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Finanças, Orçamento e Fiscalização (CFOF) da Câmara Municipal de Salvador (CMS) aprovou, durante reunião conjunta, o pedido de empréstimo no valor de R$ 300 milhões, encaminhado pela Prefeitura de Salvador. O encontro aconteceu no início da tarde desta segunda-feira, 14.
Com o parecer aprovado nos colegiados, o projeto de lei nº 189/2023 será posto em votação na Casa Legislativa. A data, contudo, segue indefinida. Procurado pelo Portal A TARDE, o vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB) acredita que a matéria será colocada em plenário na próxima quarta-feira, 16.
Já o presidente da CCJ, vereador Paulo Magalhães Júnior (União Brasil) corrobora com Vasconcelos e frisa novamente que "não tem pressa" para apreciação da proposta em plenário.
Por mensagem, o presidente da CMS, Carlos Muniz (PSDB) ressaltou que a definição da data depende do diálogo com bloco da oposição, do governo e dos independentes na Casa.
"Vou ouvir a oposição, a base do prefeito, os independentes e o professor Edvaldo Brito (PSD) para depois tomar uma decisão", contou ao Portal A TARDE.
Caso seja aprovado, os recursos do PL serão destinados para infraestrutura, obras de mobilidade urbana e habitação, assim como prevê a proposta. Em coletiva de imprensa, também nesta segunda,o prefeito Bruno Reis (União Brasil) afirma que confia no aval dos parlamentares sobre a matéria.
"Tenho certeza que a Câmara irá aprovar, até porque já aprovou no passado. E quem sabe a gente possa ter o apoio da oposição para essa iniciativa, que é positiva para a cidade”, disse.
Enquanto o presidente da CMS, Carlos Muniz (PSDB) defende que os vereadores "votem com consciência", mas acredita na aprovação do PL, devido a maioria de parlamentares que compõem a base do governo.
"Espero que cada vereador vote com a sua consciência. Se você me perguntar, a base do prefeito é muito maior do que o da oposição, então, eu acho que vai ser aprovado. Eu mesmo, como presidente não voto. A única coisa que posso fazer é colocar o projeto para ser votado, dando tempo a todos os vereadores estudar o projeto", disse, na última sessão.
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