BASE DO PREFEITO
Encontro com Jerônimo não é racha com Bruno Reis, diz Palhinha
Nesta semana, o vereador do União Brasil foi a encontro com governador e se ausentou de agenda do prefeito
Por Eduardo Dias e Lucas Franco

O encontro de quatro vereadores da base do prefeito Bruno Reis (União Brasil) com Jerônimo Rodrigues (PT), na última quarta-feira, 29, foi minimizado por Orlando Palhinha (União Brasil), um dos edis que esteve junto com o governador. Em conversa com o Portal A TARDE durante a inauguração da Estação Pituba do BRT, nesta sexta-feira, 31, o correligionário do chefe do Executivo Municipal disse que "seu partido é o povo".
"Quem conhece Palhinha sabe, são 23 anos caminhando ao lado do grupo [de Bruno Reis]. Fui candidato a deputado federal no sacrifício, sem querer ser, para ajudar o grupo. Se tivesse que rachar, teria rachado muito antes", relata.
O propósito do encontro com Jerônimo, segundo Palhinha, não teve a ver com qualquer aproximação de projeto político. "O bate-papo era só saudação dos vereadores, nada de cooptar ninguém. Foi só uma saudação, passagem de governo", afirmou.
Sobre o que aconteceu na última quarta-feira, 29
Jerônimo convidou todos os parlamentares da Câmara para a conversa, mas nem todos compareceram. Entre os presentes da base do prefeito Bruno Reis, estavam Maurício Trindade (PP), Sandro Bahiense (PP), Marcelo Maia (PMN) e o próprio Palhinha.
Enquanto isso, no evento de Bruno Reis, que anunciou a instalação do Hospital de Criança e da Maternidade Municipal, nem todos os parlamentares que apoiam o prefeito, incluindo os quatro que se reuniram com Jerônimo, estiveram presentes.
Ao Portal A TARDE, interlocutores afirmaram na ocasião que o movimento de Jerônimo é visto nos bastidores do Palácio Thomé de Souza como uma tentativa de atrair vereadores da base de Bruno, visando as eleições de 2024.
A movimentação incomodou membros do Executivo Municipal, que veem a relação próxima dos vereadores, tanto de oposição quanto dos governistas, com Geraldo Júnior, que presidiu a CMS por dois mandatos, como um fator de risco para o pleito eleitoral, sobretudo com a possibilidade, e um desejo manifesto, de Geraldo em ser o candidato de oposição à reeleição de Bruno Reis.
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