BAHIA
Muniz vê como “difícil” apoio do PSDB a Jerônimo, mas prega cautela
”A gente nunca pode dizer 'dessa água não beberei'”, afirmou o presidente da Câmara
Por Gabriela Araújo

O PSDB deve ser um dos partidos que não caminharão com o governador Jerônimo Rodrigues (PT) nas eleições de 2026, quando tentará a reeleição. Nesta segunda-feira, 31, o presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Carlos Muniz (PSDB), afirmou que vê com dificuldade a adesão da sigla à candidatura do petista. Por outro lado, ele manteve a cautela ao falar sobre o assunto.
“A gente nunca pode dizer ‘dessa água não beberei’. Eu sempre aprendi isso, não só na política, mas em toda a nossa vida. [Mas] eu acho difícil”, disse, após sessão ordinária na Casa Legislativa.
Um dos entraves para essa união, segundo Muniz, é a relação do presidente estadual da sigla, Adolfo Viana, com a cúpula do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil).
“Principalmente, pela ligação que o presidente estadual do partido, Adolfo Viana, tem com Bruno Reis e ACM Neto. Tem, na realidade, uma convivência de vida. Então, eu acho difícil, mas não impossível”, afirmou.
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Muniz ainda defendeu o diálogo entre todos do partido para definir o apoio eleitoral.
“Nós temos que ouvir todos os lados, na minha opinião, para que juntos possamos tomar a decisão. Eu acho que não é só uma decisão de um. Então, é ouvir todo o partido”.
Eleições 2022
Em 2022, por sua vez, o político caminhou com o então candidato a governador, Jerônimo Rodrigues (PT), sendo um dos cabos eleitorais do petista na capital baiana devido a sua amizade com o agora vice-governador Geraldo Júnior. À época, Muniz era filiado ao PTB.
Na ocasião, Jerônimo saiu vitorioso das urnas eletrônicas, com 52,54% dos votos válidos, no segundo turno eleitoral.
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