INTERDIÇÃO DE OBRAS
"Não houve interdição", retruca prefeito sobre passarela de ambulantes
Prefeito respondeu recomendação do MP-BA de que só liberasse equipamento após alvarás
Por Eduardo Dias e Lucas Franco
Em coletiva de imprensa na Câmara Municipal de Salvador, onde participa de cerimônia de início dos trabalhos legislativos em 2024, nesta sexta-feira, 2, o prefeito Bruno Reis (União Brasil) comentou sobre a decisão do Ministério Público (MP) de recomendar a interdição da plataforma dos ambulantes durante o Carnaval, localizada na Barra.
"Não houve interdição. O Ministério Público pediu para a gente não utilizar a plataforma antes que sejam emitidos laudos definitivos. É óbvio que não precisava nem pedir isso, porque eu não iria fazer isso [utilizar a plataforma]. Então, vamos colocar o assunto no seu devido local", afirmou o prefeito da capital baiana.
Para Bruno Reis, não há medidas a serem adotadas pela Prefeitura de Salvador após a recomendação do MP. "A estrutura está sendo montada. Depois que tiver os devidos laudos e os devidos pareceres, é que ela vai entrar em funcionamento", disse.
Entenda a obra
Construída na areia, a estrutura vai funcionar como uma extensão do calçadão da praia, entre o Farol da Barra e o Barravento, em que os trabalhadores informais poderão colocar o isopor.
Com aproximadamente 500 metros de plataforma, a expectativa é que entre 350 e 400 ambulantes poderão trabalhar no trecho caso a situação seja regularizada, conforme o diretor geral de serviços públicos da Secretaria Municipal de Ordem Publica (Semop), Alysson Carvalho. A extensão do calçadão ficará no mesmo nível da rua e será reservada aos trabalhadores.
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