SEGURANÇA PÚBLICA
"Nós fazemos nosso papel", diz Jerônimo sobre 'soltura' de Dadá
Governador salientou a importância da parceria entre os poderes
Por Leo Moreira
Na manhã desta quarta-feira, 18, o governador Jerônimo Rodrigues (PT), se manifestou sobre a 'soltura' do líder e co-fundador da facção criminosa Bonde do Maluco (BDM), Ednaldo Freire Ferreira, conhecido como Dadá, e disse que o "o povo da Bahia está de olho", mas salientou manter "crença na Justiça".
"A autonomia dos poderes eu tenho que respeitar. Eu só reforço a minha crença na Justiça. Minha expectativa na Justiça. Eu acho que a atuação tem que ser essa. Porque nós fazemos o papel de polícia na SSP. E quando a polícia prende um criminoso, tem que julgar. E como existe o direito de habeas corpos, de direitos humanos, que quem tivesse os advogados que recorram. Mas existem casos que nós prendemos criminosos com a tornozeleira", disse o governador durante a entrega do novo Colégio de Tempo Integral José Dias de Sales, no bairro Jardim Cajazeiras, na região de Pau da Lima, em Salvador.
Jerônimo ainda exemplificou algumas dificuldades das autoridades no combate ao tráfico de drogas e o crime organizado na Bahia e salientou a importância das parcerias entre os poderes. "Nós prendemos criminosos com 15, 20 passagem em presídios. Então, temos uma expectativa como governador que esse alinhamento entre a Justiça e o Executivo, entre o Ministério Público e a Defensoria Pública, seja um alinhamento para fortalecer a segurança do povo da Bahia".
O petista ainda salientou que "o povo da Bahia está de olho nisso e eu também estou, mas eu me limito a entender que nós fazemos o nosso papel, a nossa polícia civil, polícia militar, na parceria com polícia federal, polícia rodoviária, a gente faz o papel de ir atrás, de buscar. Nós estamos atrás do foragido para que a justiça, mais uma vez, possa fazer o seu papel".
Após uma reportagem do Portal A TARDE, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), decidiu, por unanimidade, afastar cautelarmente, o desembargador que havia concedido pela prisão domiciliar de Dadá. A decisão polêmica foi tomada na noite de um plantão de domingo. Horas depois, o ato foi revogado, mas já era tarde demais, Dadá já havia sido soltou e não foi mais encontrado.
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