DISPUTA AO TCM
"Outros não esperavam que Nilo tivesse essa votação", diz Menezes
Ex-presidente da Alba, Marcelo Nilo (Republicanos) colecionou 22 votos a favor da sua condução
Por Gabriela Araújo
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Adolfo Menezes (PSD), afirmou que a votação para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que elegeu o deputado Paulo Rangel (PT), teve um placar quase acirrado devido ao respeito e amizade construído pelo ex-presidente da Casa, Marcelo Nilo (Republicanos), concorrente do petista.
"Outros não esperavam até que o deputado Marcelo Nilo tivesse essa votação, mas eu sempre achei que ele seria bem votado. Até porque, repito, ele tem muitos colegas, muitas amizades e ele foi apoiado pelo bloco da oposição”, afirmou o chefe do Legislativo.
Dos 58 deputados presentes no plenário, nesta terça-feira, 5, 22 depositaram o seu voto na candidatura de Nilo. Para que o republicano saísse vencedor da disputa, ele precisa de, no mínimo, 32 votos.
Nas corridas para o lançamento da sua inscrição, por sua vez, Nilo obteve apenas 18 assinaturas do bloco da minoria. O número de votos registrados nesta tarde para o opositor ultrapassa o do seu antecessor, o também ex-deputado Tom Araújo (União Brasil), quando disputou a cadeira, em 2022. À época, Tom colecionou 19 sufrágios.
Durante coletiva de imprensa, Menezes ainda foi questionado sobre a ausência da bancada do PCdoB na votação para a Corte de Contas. Em resposta, o parlamentar classificou o ato como uma "questão partidária". "Eles são soberanos para decidir, eles se sentiram preteridos porque havia um acordo do PCdoB por não ter sido dado o direito de disputar essa eleição", disse o parlamentar.
PEC da Reeleição
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada pelo deputado Nelson Leal (PP), que permite a recondução de Menezes à cadeira do Legislativo, já pode ser votada a partir de segunda-feira, 11. Além desta proposição também tramita na Casa, um pedido de empréstimo solicitado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), em fevereiro.
"Para não parecer que tinha vinculação, alguma troca ou imposição de votar a vaga de conselheiro com a PEC, a gente preferiu deixar para outro dia ", disse o parlamentar.
"O líder Rosemberg já decidiu que não haverá problema. Claro, que tem que esperar um dia na Casa que possa ter votação. Tem projeto de empréstimo do Executivo aqui [para. Dentro de três ou quinze dias, a gente pode estar votando a PEC", completou.
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