Téo Senna diz que está sendo 'preterido' pelo PSDB

Sem cargo na Mesa Diretora, o vereador Téo Senna (PSDB) diz está sendo “preterido” pelo seu partido na tomada de decisões internas. O tucano também questiona o motivo do isolamento político protagonizado pelos seus pares.

“Todos os integrantes do partido se articularam para me excluir desse processo. Não participei de nenhuma decisão, não ocupei nenhum cargo na Câmara, mesmo tendo sido o segundo vereador mais votado do PSDB em Salvador. Eu pergunto: qual o objetivo disso tudo? Qual a intenção de me isolar?”, questionou o vereador.

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À imprensa, o edil lembrou que durante as tratativas para a composição da mesa, sob presidência Carlos Muniz, que também é membro da sigla de Téo, ele sequer foi convidado.

O tucano que demonstrou chateação por não conseguir nenhum cargo na Câmara Municipal de Salvador (CMS) também diz que um dos acordos do partido previa um rodízio de parlamentares para assumir a liderança da sigla.

“Em 2023, Daniel Alves sucedeu Cris Correia na liderança da bancada, e, pela lógica do rodízio acordado, caberia agora a Téo Senna assumir a liderança. No entanto, Daniel Alves foi reconduzido ao cargo, desconsiderando o combinado”, diz um trecho da nota.

O vereador também destacou seu compromisso com a oposição ao governo estadual e sua atuação firme em defesa da população de Salvador. Para ele, o movimento dentro do partido aparenta ser uma tentativa de enfraquecer sua voz ativa e independente.

“Podem até querer me calar, mas uma coisa não vão conseguir: tirar o meu mandato, que inclusive foi legitimado nas urnas com a segunda maior votação do partido, ficando atrás apenas do presidente da Câmara, Carlos Muniz. Eu sigo firme, defendendo aquilo que acredito”, afirmou.