ELEIÇÕES
Virada de discurso? Rui Costa abre o jogo sobre eleições de 2026
Ministro da Casa Civil define quando decidirá futuro eleitoral e nega retorno ao governo baiano
Por Gabriela Araújo

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, mudou o discurso sobre a sua pretensa candidatura ao Senado em 2026. Em entrevista ao Roda Viva, na noite de segunda-feira, 7, o braço direito do presidente Lula (PT) diz que definirá sua posição política a partir do ano que vem.
“Na posição em que eu estou, eu não posso antecipar uma posição minha este ano. Eu não tenho feito isso. [Minha função] dentro do governo é organizar as entregas, e estou fazendo isso 12, 14, 18 horas por dia, e continuarei fazendo”, disse Rui.
Apesar desta declaração, Rui adiantou aos jornalistas que está à disposição para concorrer ao Senado e já se autointitulou como pré-candidato ao Congresso Nacional, com a possibilidade de ter uma chapa puro-sangue na Bahia.
Leia Também:
Questionado se poderia retornar ao governo da Bahia, o ministro negou. “Eu não serei candidato a governador, o candidato é Jerônimo Rodrigues, isso eu posso afirmar hoje”.
Debate sobre candidatura
Segundo o ministro, o debate sobre a possibilidade de concorrer a cargos eletivos deve ser feito a partir de “janeiro e fevereiro do ano que vem”. Os prazos já foram acordados com o presidente Lula (PT).
“Eu tive uma conversa prévia com o presidente, em janeiro e fevereiro do ano que vem, eu vou sentar com ele e conversar qual é a melhor estratégia que eu devo fazer e lá faremos uma avaliação”, contou Rui.
Ele ainda reforçou: “Ainda é prematuro bater o martelo sobre isso. Mas, se eu serei candidato a alguma coisa será no ano que vem”.
Candidato à reeleição
Durante o Roda Viva, Rui Costa também confirmou que o presidente Lula (PT) será candidato à reeleição, mas, não optou por não fazer qualquer tipo de previsão sobre o pós Lula no país.
Antes, o mandatário também havia sinalizado a sua pretensa candidatura. O aceno foi feito durante a agenda do governo na Petrobras, no dia 4 de julho.
Lula desafiou críticos e adversários, e falou que "se tudo estiver" como ele pensa, o Brasil terá "pela primeira vez um presidente eleito quatro vezes".
Caso vença a eleição, o petista poderá acumular um total de 16 anos no Palácio do Planalto, se isolando como o segundo presidente com mais tempo no poder na história do país, atrás apenas de Getúlio Vargas.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes