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POLÍTICA

Brasil bate recorde de jovens no mercado de trabalho em 2024

Dados do Ministério do Trabalho apontam que mais de 650 mil jovens estão inseridos no mercado de trabalho

Por Eduardo Dias

27/12/2024 - 16:40 h
De acordo com o Ministério do Trabalho, de janeiro a outubro deste ano, foram contratados 91.621 jovens aprendizes
De acordo com o Ministério do Trabalho, de janeiro a outubro deste ano, foram contratados 91.621 jovens aprendizes -

Em 2024 no Brasil, o número de jovens inseridos no mercado de trabalho através do Programa Nacional de Aprendizagem bateu recorde desde a implementação da Lei nº 10.097 de 2000, e alcançou 647.469, em outubro deste ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

De acordo com o Ministério do Trabalho, de janeiro a outubro deste ano, foram contratados 91.621 jovens aprendizes, o que representa um crescimento de 12,29% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados 81.580 ingressos.

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Ao Portal A TARDE, o Secretário de Qualificação, Emprego e Renda da pasta, Magno Lavigne, destacou que o crescimento dos números após o início do governo do presidente Lula, onde passou de pouco mais de 490 mil jovens aprendizes para os atuais 647 mil, se dá pelo fato da valorização da aprendizagem com a melhor porta possível para o mundo do trabalho, pois une educação, qualificação, acompanhamento, trabalho decente e futuro. O número ainda deve ser atualizado antes do final do ano.

"O Programa Nacional de Aprendizagem, uma lei do ano 2000 e regulamentada em 2005, pelo ministro Luiz Marinho, quando na época tínhamos apenas 50 mil aprendizes e de lá para cá temos aumentado, com recorde em torno de 650 mil. Quando voltamos para o governo esses números estavam estagnados", disse Lavigne.

Para o secretário, o crescimento se baseia em duas diferentes frentes que o Ministério do Trabalho tem atuado: parcerias com as empresas, fundações e entidades formadoras, além da fiscalização da obrigação de contrapartida das empresas de cumprir a cota de participação de jovens em seus quadros de funcionários.

"O governo tem trabalhado muito nesses dois lados. A nossa Secretaria tem um departamento de políticas para as juventudes, unido as empresas, as fundações entidades formadoras, no fórum nacional de aprendizagem, importante para a formação e aumentar esse número de jovens aprendizes. O outro lado é a obrigação em contrapartida das empresas de cumprir sua cota de participação. Por exemplo, quando se tem a partir de 7 funcionários, as empresas têm que contratar aprendizes. É um estruturação legal que se permite que as empresas contratem, se não fizerem são sujeitas às multas, mas o importante é convencer as empresas a trazerem esses jovens para dentro da estrutura, com empregos decentes, carteira assinada e todos os direitos garantidos", pontuou.

Ao destacar o avanço de jovens aprendizes no mercado de trabalho, Lavigne pontuou que o setor que mais empregou jovens foi o da indústria. Antes, os setores de comércio e serviços eram os que mais contratavam os aprendizes.

O setor industrial vem com uma retomada, além do sistema S, as fundações, que impulsionam o setor. A gente fica muito feliz com esse avanço significativo. Já crescemos mais de 150 mil novos aprendizes, a maior parte estão estudando ou completaram o segundo grau, maior parte de mulheres, e de afrodescendentes, justamente um recorte na sociedade para pessoas de menor faixa de renda, que conseguem a entrada no mercado de trabalho
Magno Lavigne - secretário Executivo do Ministério do Trabalho

Lei da Aprendizagem

O Governo Federal, por meio do MTE, é responsável por garantir o cumprimento da Lei da Aprendizagem, atuando na fiscalização e na conscientização sobre a importância de proporcionar boas experiências e qualificação profissional para a juventude.

No ano passado, a Lei da Aprendizagem foi aprimorada para priorizar a inclusão de jovens em situação de vulnerabilidade ou risco social, como aqueles retirados do trabalho infantil, egressos de medidas socioeducativas, acolhidos institucionalmente ou com deficiência.

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Tags:

Cadastro Geral de Empregados e Desempregados jovem aprendiz Magno Lavigne Ministério do Trabalho Novo Caged Programa Nacional de Aprendizagem

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