POLÍTICA
Brasil e Colômbia seguem sem reconhecer vitória de Maduro na Venezuela
Presidentes de Brasil e Colômbia emitiram um comunicado conjunto neste sábado
Por Da Redação
Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Gustavo Petro, da Colômbia, conversaram por telefone nesta sexta e sábado, a respeito das questões que envolvem as eleições presidenciais na Venezuela e emitiram um comunicado conjunto na noite deste sábado, 24.
Os presidentes estão convencidos de que a credibilidade do processo eleitoral somente poderá ser restabelecida mediante a publicação transparente dos dados desagregados por seção eleitoral e verificáveis e não reconheceram a decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela que deu vitória a Nicolás Maduro nas eleições do país.
Leia mais:
>>"Cadê a ata?", questiona Lula sobre eleições na Venezuela
>>Lula diz não reconhecer vitória de Maduro e pede nova eleição
>>Lula sugere realização de nova eleição na Venezuela para conter crise
Os chefes de Estado instam que as atas eleitorais sejam divulgadas e conclamam todos os envolvidos a evitar recorrer a atos de violência e à repressão.
DECLARAÇÃO CONJUNTA DE BRASIL E COLÔMBIA
— Lula (@LulaOficial) August 24, 2024
Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Gustavo Petro mantiveram ontem e hoje (23 e 24/8) conversas telefônicas sobre a questão das eleições presidenciais na Venezuela.
Ambos os presidentes permanecem convencidos de que a…
Na declaração, eles se demonstram diretamente interessados na estabilidade da Venezuela e da região, e testemunhas dos Acordos de Barbados, Brasil e Colômbia mantêm abertos seus canais de comunicação com as partes e reiteram sua disposição de facilitar o entendimento entre elas.
"Brasil e Colômbia tomam nota da decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela sobre o processo eleitoral. Reiteram que continuam a aguardar a divulgação, pelo CNE, das atas desagregadas por seção de votação. E relembram os compromissos assumidos pelo governo e pela oposição mediante a assinatura dos Acordos de Barbados, cujo espírito de transparência deve ser respeitado. Manifestam também sua total oposição à continuada aplicação de sanções unilaterais como instrumento de pressão. Compartilham o entendimento de que sanções unilaterais são contrárias ao direito internacional e prejudicam a população dos países sancionados, em especial as camadas mais vulneráveis", diz a nota.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes