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Dirceu defende projeto para três mandatos e reeleição de Lula em 2026

Segundo ex-ministro, quatro anos é pouco e Lula deve se recandidatar em 2026

Publicado sexta-feira, 07 de abril de 2023 às 16:09 h | Atualizado em 07/04/2023, 19:03 | Autor: Da Redação
Ex-ministro José Dirceu, defendeu críticas feitas a presidente do BC por manter Taxa Selic em 13,75% ao ano
Ex-ministro José Dirceu, defendeu críticas feitas a presidente do BC por manter Taxa Selic em 13,75% ao ano -

Em uma entrevista exibida na quinta-feira, o ex-ministro José Dirceu expressou sua opinião de que um mandato de quatro anos "é pouco" para um governo e defendeu a execução do projeto do PT ao longo de três mandatos consecutivos na Presidência, com a reeleição de Lula em 2026. Embora tenha afirmado que sua ideia não visa concentrar o poder no PT, Dirceu destacou que Lula é o único em "condições de liderar" o país. A entrevista foi concedida à RedeTV!.

"Eu penso em 12 anos, três governos, para um projeto de desenvolvimento nacional, porque o Brasil precisa fazer, em 10 anos, 100 em matéria de ciência, tecnologia e educação. (...) Não estou pensando em um governo do PT, estou pensando em um governo como foi o segundo turno, com uma frente que pensa no país e tem um projeto para o país. São políticas de longo prazo que o país precisa", disse Dirceu.

Durante a entrevista, Dirceu argumentou em favor de um acordo nacional entre o governo Lula, o empresariado e o Congresso para a implementação de medidas que promovam o desenvolvimento do país.

"Acredito que precisaríamos de um acordo nacional, porque vai abrir uma janela de oportunidades no mundo para o Brasil. Se o Brasil não tiver um entendimento entre governo, empresariado e Congresso Nacional para adotar uma série de medidas que nós precisamos adotar, vamos nos arrastar. E, conforme a crise internacional, nós podemos perder oportunidades", afirma.

Dirceu também manifestou apoio a Lula em sua disputa com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em relação à taxa de juros, atualmente fixada em 13,75% ao ano. Para o ex-ministro da Casa Civil, o petista “tem toda a razão” e a resistência de Neto em baixar a Selic é “quase um crime de responsabilidade”.

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